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Andréa deixa CPI na condição de investigada

Ex-mulher de Cachoeira havia sido intimidada como testemunha e depôs em sessão secreta na última quarta
Andréa deixa CPI na condição de investigada

Foto: noticias.uol.com.br

Depois de um pouco mais de uma hora de depoimento, grande parte do qual em uma sessão secreta, a ex-mulher de Carlos Cachoeira Andréa Aprígio saiu da CPI ontem na condição de investigada, segundo o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG). "Ela entrou como testemunha e saiu como investigada."

Ao contrário da atual mulher do contraventor, Andressa Mendonça, que permaneceu por sete minutos na CPI e nada falou, Andréa surpreendeu os parlamentares ao ler um texto, no qual negou ter alguma atitude ilegal. Ela disse que as empresas em seu nome não têm mais vínculo com seu ex-marido e fez um apelo para que sua imagem e a de seus filhos sejam preservadas. Durante a sua fala, ela chegou a se emocionar e a chorar.

Cunha disse que, apesar das sucessivas negativas em responder às perguntas, ficou evidenciado que os vínculos entre Cachoeira e Andréa vão além de laços familiares por causa dos filhos e envolvem ligações empresariais. O deputado disse que o contraventor transferiu para ela quase R$ 2 milhões e que, apesar de estar na condição de ex-mulher, ela ainda mantém cartão de crédito comum com o bicheiro.

Depois de Andréa, foi a vez do contador Rubmaier Ferreira de Carvalho, em nome do qual constam várias empresas consideradas fantasmas no esquema do grupo de Cachoeira. Carvalho negou que conheça o contraventor ou alguém ligado a ele, mas admitiu que criou as empresas Brava Construções e a Veloso e Conceição. Ele alegou não fazer a contabilidade de ambas.

Fonte: redebomdia.com.br

Por: Caroline Costa | Imprimir