Categoria Policia  Noticia Atualizada em 15-08-2012

Casal de assaltantes vivia junto havia cinco anos na Rocinha, diz delegado
Mulher morreu durante tiroteio; namorado dela foi preso na ter�a (14). Ivone Mendon�a era de Porto Alegre e tinha uma filha de 16 anos.
Casal de assaltantes vivia junto havia cinco anos na Rocinha, diz delegado
Foto: g1.globo.com

Ivone Fernandes Mendon�a, de 35 anos, e Gilberto Nascimento da Silva de 36, viviam juntos na Favela da Rocinha, em S�o Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O casal tem envolvimento no assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na Tijuca, na Zona Norte e tamb�m no assalto � ag�ncia do Jockey Club, em julho do ano passado.

Ivone morreu durante confronto com a pol�cia ap�s anunciar o assalto ao estabelecimento comercial na Tijuca. J� Gilberto, conhecido como "Play", foi preso na noite desta ter�a-feira (14), no vel�rio da namorada.

Segundo o delegado Aldrin da Rocha, da 1� DP (Pra�a Mau�), o casal praticava os crimes juntos. No entanto, Gilberto quase sempre fazia o que Ivone mandava.

"Ele disse � pol�cia que ela era uma mulher com o �mpeto muito forte e bastante decidida. Tanto que ele falou que avisou a ela que este assalto ao restaurante na Tijuca era perigoso, por ser um lugar com muito movimento, mas mesmo assim, ela resolveu fazer a a��o e acabou morrendo", explicou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, Ivone � natural de Porto Alegre e tem uma filha de 16 anos. A menina mora com av� - m�e de Ivone - e com o tio - irm�o da suspeita. "Em depoimento, o irm�o dela disse que a fam�lia tinha uma certa ci�ncia que ela fazia algo errado, mas n�o sabiam que era de uma propor��o t�o grande. Ela tamb�m estava foragida da cidade", contou Aldrin.

Nesta quarta-feira (15), a Pol�cia Civil apresentou Gilberto e mais um suspeito de envolvimento no assalto ao restaurante na Tijuca. Eduardo Lima Franco, de 28 anos, e o comparsa foram presos na tarde de ter�a-feira (14), durante o vel�rio de Ivone, no Cemit�rio S�o Jo�o Batista, em Botafogo, na Zona Sul. De acordo com o delegado, Eduardo era o motorista da quadrilha e achava que n�o seria reconhecido por n�o participar da a��o em si.

"Como ele ficava no carro, ele achava que a pol�cia n�o iria reconhec�-lo. No entanto, o Disque-Den�ncia tinha uma foto dele e foi gra�as ao eficiente trabalho em conjunto com os policiais da 18� DP que ele foi reconhecido e preso durante o vel�rio dela", disse o delegado, que acrescentou tamb�m que a quadrilha agia de forma bastante ousada.

"No dia do assalto ao Brasa Gourmet, o Eduardo, que estava do lado de fora do local e dentro do carro, assistiu ao tiroteio e, ap�s o confronto, ele foi junto com o Gilberto ao restaurante para ver se a Ivone realmente tinha morrido. Como se n�o bastasse essa ousadia, eles tamb�m foram at� o Instituto M�dico Legal [IML] para fazer o reconhecimento do corpo dela. Foram duas atitudes bem ousadas", concluiu o delegado Aldrin Rocha, da 1� DP (Pra�a Mau�).

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir