|
Dezenas de famílias ocupam, em Porto Velho, área da União
|
Ocupantes afirmam que só vão sair do local de houver doação de terrenos.
SPU afirma que famílias já haviam sido retiradas na quarta-feira (22).
Foto: g1.globo.com Dezenas de famílias ocupam, desde a última segunda-feira (20), uma área da União, em Porto Velho, localizada na Avenida Prudente de Moraes, região central de cidade, em frente ao 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) Militar. O superintendente do Patrimônio da União, Antônio Roberto Ferreira, informou que as famílias foram retiradas do local na quarta-feira (22), com o retorno uma nova ação de desocupação deve ser realizada nos próximos dias.As famílias que estão no local organizam uma associação para representar os interesses dos ocupantes cadastrados. A relação das famílias ocupantes deve ser entregue aos órgãos competentes, na expectativa de que sejam contemplados por programas de habitação, ou mesmo com a doação e posse de terrenos. Casas de madeira e barracos de lona improvisados estão sendo construídos no local. "Nossa ocupação é pacífica e estamos respeitando as áreas documentadas. Tivemos uma reunião aqui com a Polícia Militar, Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur) e Polícia Ambiental e fomos orientados a não fazer desmatamento ou queimadas", informou o ajudante geral, representante da ocupação, Khalleb Freitas.
De acordo com o secretário adjunto de Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), Flávio Moraes, há três dias está sendo realizado o trabalho de monitoramento da área e, por parte da Polícia Ambiental, a coibição de possíveis crimes ambientais. "Nem toda a região ocupada se trata de uma Área de Proteção Permanente (APP), mas salientamos que nenhuma árvore pode ser derrubada sem autorização", explicou.
Habitação Popular
Procurado pela equipe do G1, o secretário de Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur), Ian Kleber Farias, informou que há um pedido de doação da área da União para a Prefeitura para um projeto de habitação popular, mas o processo não foi concluído e está parado. Uma reunião extraordinária entre os órgãos deve ser realizada para discutir a situação.
Fonte: g1.globo.com
|
|
Por:
Maratimba.com |
Imprimir
|
|
|
|