Categoria Ci�ncia e Sa�de  Noticia Atualizada em 20-11-2012

Composto descoberto pela Unesp de Araraquara, SP, pode tratar Alzheimer
Subst�ncia foi extra�da de �rvore conhecida como C�ssia do Nordeste. Laborat�rio tem banco de dados de compostos extra�dos da biodiversidade.
Composto descoberto pela Unesp de Araraquara, SP, pode tratar Alzheimer
Foto: g1.globo.com

Pesquisadores do Instituto de Qu�mica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara (SP), montaram um banco de dados com informa��es sobre compostos qu�micos extra�dos da biodiversidade brasileira. Um deles, que j� est� patenteado, poder� ser usado no tratamento do mal de Alzheimer.

A descoberta, uma das mais importantes, nasceu da �rvore Senna Spectablis, popularmente conhecida como C�ssia do Nordeste. Os pesquisadores verificaram que ela tem subst�ncias que podem ajudar no tratamento da doen�a de Alzheimer. "Isso porque ela atua no sistema nervoso central e, assim, diminui os sintomas t�picos da doen�a", destacou a pesquisadora Vanderlan da Silva Bolzani.

O medicamento pode ser uma esperan�a para tantas fam�lias como a da aposentada Valderes Pedro Gomido, que descobriu a doen�a h� quatro anos. Desde ent�o, al�m dos rem�dios, ela faz atividades em grupo. "A gente vai ao cinema em todo lugar, mas sozinha eu n�o fa�o mais", contou.

S�o as filhas que se revezam para cuidar da m�e. Elas usam uma lousa para anotar as tarefas e nunca deixam a idosa sozinha. "Agora inverteu um pouco, a gente que tem que ter cuidado com quem ligou, porque que ligou. A gente tem que ver do que ela precisa, ao inv�s dela cuidar da gente, � a gente que tem que cuidar dela", disse a terapeuta ocupacional Sylvia Regina Gomide.

Efeitos medicinais
Durante a pesquisa, v�rias plantas revelaram efeitos medicinais. Uma erva conhecida como gua�atonga, por exemplo, � muito usada pela popula��o para fazer ch�s para quem tem �lcera de est�mago, mas os pesquisadores identificaram subst�ncias que podem ajudar ainda no desenvolvimento de rem�dios contra o c�ncer.

Para chegar at� esses novos princ�pios ativos � preciso colher amostras de uma mesma esp�cie em �pocas e lugares diferentes. "Dependendo das condi��es do solo e de luz, ela vai produzir essas subst�ncias de maneira diferente", explicou o pesquisador da Unesp Ian Castro-Gamboa.

Banco de dados
Durante 15 anos de estudos, os pesquisadores identificaram 640 subst�ncias de mais de 220 plantas da mata atl�ntica e do cerrado. Agora, todas essas informa��es est�o dispon�veis no site www.nubbe.iq.unesp.br para quem quiser acessar de qualquer lugar do mundo.
No site, � poss�vel estudar as subst�ncias identificadas pelos pesquisadores, quais aplica��es elas podem ter e de que plantas foram extra�das. "Essas informa��es j� estavam dispon�veis nas revistas cientificas, mas era muito importante criar um banco de dados para agilizar e facilitar o acesso de outros pesquisadores", finalizou a pesquisadora Mar�lia Valli.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir