Categoria Economia  Noticia Atualizada em 27-12-2012

Comércio eletrônico cresce 18% e fatura R$ 3 bilhões no Natal
Ticket médio de compras foi de R$ 359, segundo consultoria e-bit. Alta foi menor que o esperado por pico da Black Friday e endividamento.
Comércio eletrônico cresce 18% e fatura R$ 3 bilhões no Natal
Foto: www.panoramabrasil.com.br

As vendas do comércio eletrônico cresceram 18% no Natal deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando um faturamento de R$ 3,06 bilhões, segundo a consultoria e-bit.

O ticket médio de compras foi de R$ 359 e o número de pedidos chegou a 8,5 milhões. Os dados são relativos ao período de 15 de novembro a 24 de dezembro.
O crescimento, no entanto, é menor que o previsto, de 25%. Entre os fatores que contribuíram para frear o consumo para o Natal estão a promoção Black Friday e o endividamento das famílias, segundo a e-bit.

A promoção, que ocorreu no dia 23 de novembro, "teve um pico tão alto de crescimento (143%) que acabou gerando um período de maior marasmo no e-commerce no Natal". Segundo o e-bit, as vendas por conta da promoção geraram "atraso na entrega nas semanas seguintes, desacelerando assim as vendas para o período".

O endividamento dos brasileiros, segundo a consultoria, representa metade dos e-consumidores. Em novembro, 59% das pessoas disseram estar endividadas, sendo que e 6,8% declararam que não terão como pagar as dívidas, refletido também no e-commerce, uma vez que 56% dos e-consumidores são da Classe C.

Presentes
Os produtos mais vendidos foram da categoria "moda e acessórios", que representa 12% do volume de pedidos, seguido por 11% de vendas de "eletrodomésticos"; "saúde, beleza e medicamentos", com 10%; "informática" com 9% e "casa e decoração", com 8%.

Os atrasos nas entregas das compras online pioraram, alcançando 18,37% - ante os 13% que não foram entregues no prazo em 2011.

Nos últimos 30 dias, 18,93 milhões de brasileiros utilizaram a internet para buscar produtos, segundo a Navegg, que pesquisa audiência online. Desse total, 7,95 milhões são pertencentes à nova classe média, o que corresponde a 42%.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir