O assassinato dos integrantes do grupo Kombo Kolombia, no norte do México, mostra que o reconhecimento que ganham muitos músicos não serve de proteção contra a violência no país, que nós últimos anos matou dezenas deles.
Foto: musica.terra.com.br As autoridades encontraram os 17 cadáveres dentro de um poço, em que foram colocados por uma quadrilha que os sequestrou na madrugada de sexta-feira, após uma apresenção em um bar em uma cidade do estado de Nuevo León. Os corpos mostram marcas de tortura.
Um integrante do grupo que conseguiu escapar, ligou para a polícia. Dos mortos, 14 foram identificados como parte do grupo musical, incluindo um estrangeiro, o tecladista colombiano Heiner Cuéllar.
Joreg Domene, porta-voz do governo de Nuevo Léon, disse nesta quarta-feira (30), que as autoridades ainda não se atrevem a formular uma teoria sobre o ocorrido. "Estamos colhendo informações que podem nos levar a real causa", disse em coletiva de imprensa.
Segundo uma fonte, uma das linhas de investição indica que o grupo poderia estar vinculado com o cartel Los Zetas, um dos mais poderosos e sanguinários do México.
O grupo é formado por ex-militares, que controlam alguns dos lugares onde a Kombo Kolombia costumava tocar. Os responsáveis pelo crime seria o cartel Sinaloa, rival dos Zetas.
"Meu filho é um rapaz são, percusionista. Não tem nada a ver com coisas ilíticas", disse Maria Saenz, mãe de um dos músicos assassinados.
Fonte: musica.terra.com.br
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