Categoria Geral  Noticia Atualizada em 30-01-2013

Tropas francesas entram em último bastião de radicais no Mali
Após a retomada da histórica Timbuktu, tropas francesas entraram nesta quarta-feira no último bastião dos extremistas islâmicos no norte do Mali: a cidade de Kidal.
Tropas francesas entram em último bastião de radicais no Mali
Foto: www.abola.pt

Segundo o porta-voz das Forças Armadas francesas,Thierry Burkhard, o aeroporto local já foi retomado e as forças continuam avançando pelos bairros da área. Os militares iniciaram a operação na noite passada, de acordo Haminy Belco Maiga, presidente regional da Assembleia de Kidal.

- Eles chegaram na noite passada em quatro aviões e alguns helicópteros - disse Maiga, acrescentando que, até o momento, não houve sinais de resistência dos terroristas.

Kidal é a última das grandes cidades do norte do Mali que estavam sob o domínio de radicias islâmicos. Nos últimos dias, forças do governo e francesas retomaram as cidades de Gao e Timbuktu, em uma campanha para expulsar radicais ligados à al-Qaeda no país.

Rebeldes tuaregues do MNLA, que querem uma maior autonomia para o deserto norte do Mali, disseram no início da semana que haviam tomado Kidal depois que extremistas abandonaram a cidade. No entanto, as informações não foram confirmadas por autoridades. Outro grupo tuaregue, o IMA, também reivindicou o controle da área.

Kidal é a capital de uma região desértica de mesmo nome, para a qual extremistas teriam fugido após bombardeios franceses e investidas por terra de militares da França e do governo do Mali. A área, que a fica a cerca de 1.500 quilômetros da capital Bamako, era dominada pelo grupo Ansar al-Dine, ligado à al-Qaeda.

A ofensiva na ex-colônia deve ser encerrada nos próximos dias, segundo o ministro do Exterior da França, Laurent Fabius. Em entrevista a um diário francês, ele reforçou que está chegando a hora dos países africanos assumirem a responsabilidade pela segurança da região.

- A liberação rápida de Gao e Timbuktu era parte do plano. Agora é a vez das forças dos países africanos assumirem - afirmou o chanceler ao "Le Parisien". - Nós decidimos reforçar a investida para atacar com força. Mas o contingente francês não vai ficar assim. Nós vamos sair em breve.

Fonte: br.noticias.yahoo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir