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Pedida prisão de PM e agente após morte de manicure por bala perdida

Ela foi baleada quando policiais perseguiam moto na Baixada Fluminense. Policiais estavam afastados das ruas; Secretaria apura uso de fuzil por agente.
Pedida prisão de PM e agente após morte de manicure por bala perdida

Foto: g1.globo.com

A polícia pediu, nesta sexta-feira (1º), a prisão temporária de dois policiais - um civil e um militar - após a morte da manicure Neusa Barbosa de Melo, de 49 anos, vítima de uma bala perdida disparada pelo agente da Polícia Civil, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ela estava com a neta de um mês no colo. O bebê não foi ferido.

O crime ocorreu na noite de quarta-feira (30). Os dois policiais estavam em um carro da Polícia Civil e perseguiam uma moto, que não teria obedecido a ordem de parar. No entanto, segundo as investigações, os dois policiais não podiam trabalhar nas ruas. O militar é reformado e o civil estava afastado pela corporação. Mesmo assim, ele utilizava um fuzil, o que não é permitido.

Policiais afastados das ruas
A Corregedoria Geral Unificada, da Secretaria de Segurança, quer saber por que os policiais Gelson Braz Loureiro e William de Amil estavam em um carro oficial do IML de Duque de Caxias.

A Polícia Civil não explicou a razão do afastamento de Gelson Braz, mas reconheceu que ele não poderia utilizar o fuzil. O policial pode ser demitido da corporação. A arma usada por ele e as munições foram apreendidas.

Na delegacia, o policial civil contou que fez apenas disparos de advertência, mesmo estando com um fuzil.

"Isso não existe, é no mínimo uma imprudência", afirmou o delegado Delmir Gouvea, da 64ª DP (São João de Meriti), responsável pelas investigações.

Os dois policiais foram indiciados por homicídio. O delegado ainda analisa se eles vão responder por homicídio culposo, sem intençaõ de matar, ou doloso, quando há intenção de provocar a morte.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir