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EUA pedem diálogo político na Tunísia para resolver crise

A diplomacia americana reagiu nesta quinta-feira com muita cautela diante da crise política na Tunísia, condenando novamente o assassinato de um líder opositor e saudando a busca de diálogo entre o governo e a oposição.
EUA pedem diálogo político na Tunísia para resolver crise

Foto: br.noticias.yahoo.com

Os Estados Unidos não têm planos de modificar o aparato de segurança para seu embaixador e outros residentes na Tunísia, declarou à imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

"Como dissemos ontem (quarta-feira), condenamos a morte de Chokri Belaid, mas continuamos esperando que a Tunísia possa concretizar as aspirações pelas quais seu povo lutou", afirmou Nuland, após elogiar a trajetória da política da Tunísia, um país "em transição" para a democracia.

"Saudamos as medidas tomadas pela Tunísia de manter o diálogo no futuro político (...) e encorajamos os cidadãos tunisianos e seus dirigentes a continuar trabalhando em conjunto para chegar a um consenso que permita alcançar rapidamente uma Constituição", acrescentou.

Os islamitas no poder na Tunísia rejeitaram nesta quinta-feira a formação de um novo governo integrado por tecnocratas apolíticos, anunciado na véspera pelo primeiro-ministro Hamadi Jebali.

A Tunísia registrou nesta quinta novos protestos, confrontos e greves pelo assassinato no dia anterior do líder opositor Chokri Belaid, agravados por uma crise no seio do Ennahda, o partido islamita no poder.

Advogados e magistrados iniciaram uma greve como protesto e a histórica central sindical UGTT, que conta com 500 mil membros, convocou uma greve geral para sexta-feira, dia do funeral de Belaid.

As relações entre a Tunísia e Washington estiveram marcadas nos últimos meses pelo violento ataque contra a embaixada americana (onde morreram quatro dos agressores) no dia 14 de setembro de 2012 orquestrado, segundo as autoridades, pelo movimento salafista jihadista.

Fonte: noticias.terra.com.br

Por: Maratimba.com | Imprimir