Categoria Policia  Noticia Atualizada em 08-02-2013

Decisão sobre acusado de abusar de namoradas fica para março
Foram ouvidas 23 pessoas na audiência desta quinta-feira (7). Ricardo de Almeida Vasconcelos permanece preso em Tremembé.
Decisão sobre acusado de abusar de namoradas fica para março
Foto: g1.globo.com

Durou cerca de 11 horas a audiência do processo em que Ricardo de Almeida Vasconcelos é acusado de torturar, extorquir e praticar estelionato contra três mulheres em São José dos Campos, interior de São Paulo. A audiência foi realizada nesta quinta-feira (7) e foi finalizada às 21h30. Uma decisão deve ser dada pelo juiz do processo até março.

O réu foi ouvido por duas horas e meia. Além dele, foram ouvidas duas vítimas e 20 testemunhas do caso - sendo 11 de acusação e 9 de defesa. O pai de Ricardo, chamado pela defesa, falou por cerca de meia hora.

A audiência foi encerrada às 21h30, ainda sem uma decisão. "Agora temos o prazo para os memoriais de acusação e defesa. No nosso caso específico, com muitas pessoas envolvidas, foi concedido um prazo de sete dias para cada parte", diz Ricardo Martins, advogado de Ricardo.

Após a apresentação destes memoriais é que o juiz, da 3ª Vara Criminal de São José dos Campos, deve decidir o caso. A previsão é que esta decisão seja dada em março. O processo está sob segredo de Justiça.

Habeas corpus
Depois da última audiência, o defensor de Ricardo Vasconcelos, o advogado Ricardo Martins entrou habeas corpus para o cliente. A justiça negou o pedido.

O acusado está preso temporariamente, desde agosto de 2012, na P2, em Tremembé.

O caso
A investigação da polícia teve início depois que uma das mulheres, que conviveu um ano com o advogado, resolveu denunciar e procurar por outras vítimas. Na época, outras oito mulheres se disseram vítimas de Ricardo, mas apenas três formalizaram as denúncias contra ele.

Em depoimento dado em março do ano passado na Delegacia da Mulher, ele negou as acusações e diz que as desavenças com uma das vítimas teriam se originado em um empréstimo de R$ 30 mil que ele teria feito para ela.

A primeira tentativa de fazer a audiência de instrução, em dezembro de 2012, foi frustrada por falta de escolta policial para levar o réu ao fórum.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir