Categoria Geral  Noticia Atualizada em 15-02-2013

Em Cruzeiro do Sul, mulher de 116 anos diz que nunca namorou
L�cida, Margarida Alexandrina ainda recorda da inf�ncia. R�dio de pilha � companheiro insepar�vel de dona Margarida.
Em Cruzeiro do Sul, mulher de 116 anos diz que nunca namorou
Foto: g1.globo.com

Aos 116 anos, Margarida Alexandrina de Oliveira mant�m a lucidez e o bom humor. Ela mora no munic�pio de Cruzeiro do Sul (AC) e diz que nunca namorou. Ela explica a decis�o: tinha medo que seu pai n�o gostasse e ainda tinha uma madrinha de batismo que a aconselhava para que nunca casasse.

A aposentada que ir� completar 117 anos no dia 6 de julho deste ano, afirma n�o se arrepender da escolha que fez. "Sou muito feliz, n�o tenho do que reclamar, minha felicidade n�o est� em homens", afirmou.

Apesar de viver em Cruzeiro do Sul desde a inf�ncia, Margarida nasceu na pequena cidade de Novo Destino, no interior do Amazonas, em 1896. Ela � a terceira de quatro filhos de pai e m�e e a �nica que ainda est� viva da fam�lia. O irm�o mais novo morreu em 2008 aos 105 anos de idade.

Antes da morte do irm�o, Margarida passou a viver na casa da cunhada, dona Maria Jos� Silva de Albuquerque de 73 anos de idade, porque j� n�o tinha mais condi��es de continuar morando sozinha.

Com mais de um s�culo de vida, a idosa bem-humorada diz n�o lembrar mais da idade que tem. "J� foram tantos anivers�rios que nem sei mais a idade que tenho, os outros � quem sabem", disse.

Do alto de seu 1,40 metros de altura, dona Margarida ainda d� gargalhadas quando lembra das brincadeiras com os irm�os. Ela recorda, inclusive, do irm�o mais velho que a chamava carinhosamente de "Pichiquinha" por causa do seu tamanho. Ele morreu quando ela ainda era crian�a.

Mesmo com tanta idade, ainda consegue andar dentro de casa, segundo a cunhada ela n�o consegue andar muito porque foi atropelada por um ciclista e ficou com problema na perna direita.

F�
Religiosa, dona Margarida faz quest�o de exibir em seu quarto as imagens de S�o Francisco e do Irm�o Jos� da Cruz. Outro companheiro insepar�vel � o r�dio de pilha, pelo qual acompanha a ora��o do ter�o e as transmiss�es da santa missa.

Ela explica que se tornou devota de S�o Francisco, porque seu irm�o mais velho disse ter visto o santo quando estava na floresta cortando seringa, e avisou para sua m�e que n�o teria mais muito tempo de vida. Dias depois, faleceu. Desde ent�o, a fam�lia se tornou devota de S�o Francisco.

A cunhada de Margarida explica que os documentos pessoais da aposentada j� n�o existem mais e para poder sacar o benef�cio do INSS foi preciso tirar uma segunda via da carteira de trabalho.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir