Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-02-2013

Chega a 14 o nº de mortos após explosões no sul da Índia
Ao menos 14 pessoas morreram e mais de 119 ficaram feridas após a explosão de duas bombas na cidade de Hyderabad, no sul da Índia, na tarde desta quinta-feira (21), indicam as autoridades, que classificam o caso de "ataque terrorista".
Chega a 14 o nº de mortos após explosões no sul da Índia
Foto: br.noticias.yahoo.com

"Temos no total 14 mortos e 119 feridos, entre eles seis em estado crítico", disse o ministro do Interior Sushil Kumar Shinde.

N.Rao, oficial de polícia de Hyderabad, confirmou o número de mortes, mas avaliou o número de feridos em 80.

As duas bombas foram colocadas em bicicletas e explodiram na frente de um cinema e de um ponto de ônibus, em um distrito de maioria hindu, onde residem uma importante minoria muçulmana. A cidade também abriga industrias especializadas em tecnologia da informação.

"É um ato covarde e os culpados não ficarão impunes", prometeu o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocando a população à calma.

O secretário indiano das Relações Exteriores, Ranjan Mathai, em visita a Washington, afirmou que desconhece os responsáveis, mas não descartou um envolvimento estrangeiro.

"Não estou certo que há provas de terrorismo. Tivemos vários ataques inspirados e orquestrados a partir do exterior", disse o ministro, sem mencionar explicitamente o Paquistão, país acusado pela Índia de fomentar ataques em seu território.

No hospital, as vítimas recebiam tratamento, enquanto familiares tentavam conseguir informações sobre a situação dos pacientes.

"As duas bombas estavam colocadas em diferentes bicicletas, e a distância entre elas era entre 100 e 150 metros", afirmou o ministro a partir de Nova Délhi.

O ministro indicou que as autoridades indianas receberam "informações dos serviços de inteligência sobre a possibilidade de ataques, e esta informação foi compartilhada com outros Estados", sem fornecer mais detalhes.

Os atentados coincidem com a abertura de uma nova sessão parlamentar em Nova Delhi, e dias depois da execução do separatista Mohamed Afzal Guru.

Guru foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo.

Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana. Apesar disso, várias manifestações foram registradas no país.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir