Categoria Geral  Noticia Atualizada em 23-02-2013

Porta-voz do Vaticano critica boatos sobre guerra de poder na Igreja
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, criticou neste s�bado a onda de boatos sobre a guerra de poder na c�pula da Igreja, envolvendo not�cias de chantagens e sexo, que teria sido o motivo da ren�ncia de Bento XVI.
Porta-voz do Vaticano critica boatos sobre guerra de poder na Igreja
Foto: diariodigital.sapo.pt

Lombardi afirmou que, neste momento de espera e prepara��o para a escolha de um novo papa, h� quem se aproveite para espalhar confus�o e descr�dito, recorrendo a instrumentos antigos, como a maledic�ncia, a desinforma��o e a cal�nia, ou exercendo press�es inaceit�veis para tentar manipular o exerc�cio do voto de um ou outro cardeal.

As den�ncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, afirmam que o papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relat�rio secreto de 300 p�ginas, elaborado por tr�s cardeais veteranos e considerados inatac�veis. No documento s�o descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano.

"Na maior parte dos casos, quem se coloca como juiz, emitindo graves ju�zos morais, n�o tem autoridade alguma para faz�-lo. Quem tem em mente apenas o dinheiro, sexo e poder, n�o � capaz de enxergar outra realidade, porque o seu olhar n�o � capaz de captar as dimens�es e as motiva��es espirituais da exist�ncia. De tudo isso resulta uma descri��o profundamente injusta da Igreja e dos seus homens", afirmou porta-voz.

Federico Lombardi acrescentou que a Igreja deseja, neste momento, que este seja um tempo de reflex�o sincera sobre as expectativas espirituais do mundo e sobre a fidelidade da Igreja ao Evangelho, de ora��o, de proximidade ao col�gio de cardeais que vai escolher um novo papa.

"O caminho da Igreja nestas �ltimas semanas do pontificado de Bento XVI, at� a elei��o do novo papa, � muito trabalhoso, dada a novidade da situa��o. N�o temos que chorar a morte de um papa querido, mas teremos que enfrentar uma outra realidade: as press�es e as considera��es alheias ao esp�rito que a Igreja queria viver neste tempo de espera e reflex�o", concluiu Lombardi.

Fonte: www.jb.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir