O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou esta sexta-feira a ordem que autoriza o início dos cortes maciços na despesa pública, no valor de 65 mil milhões de euros, depois de o Congresso não ter chegado a acordo.
Foto: www.abola.pt Obama assinou contrariado, dizendo que serão feitos «cortes estúpidos», mas nada mais podia fazer. «Nada disto é necessário. Não devemos fazer cortes arbitrários no país», afirmou Obama antes, no Congresso, numa última tentativa de chegar a um entendimento.
Os cortes, a fazer ao longo dos sete meses que faltam para o fim do ano orçamental (30 de setembro), são produto de um pacto estipulado em agosto de 2011 pelo Congresso para elevar o teto da dívida, em troca de elaborar um plano para a redução do défice, que não foi alcançado.
Áreas como a defesa e o controlo de fronteiras sofrerão cortes, bem como alguns apoios sociais - o Medicare, por exemplo, programa que dá cobertura médica a idosos, reformados e incapacitados, sofrerá uma redução de 2 por cento.
Fonte: www.abola.pt
|