Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 04-03-2013

AMOR À ITAPEMIRIM
Daí a vida nos autoriza a pensar que, realmente, as coisas acontecem por um motivo.
AMOR À ITAPEMIRIM

Acabei de assistir um programa de TV que há muito tempo desejava ver, mas, com as tarefas do dia-a-dia, acabei colocando esse desejo na terceira gaveta. Hoje (domingo) assim que levantei e liguei a TV, no zap, vi o título do programa (aquele que desejava assistir), "Senhor Brasil" do Rolando Boldrin, pessoa fantástica. Daí a vida nos autoriza a pensar que, realmente, as coisas acontecem por um motivo.

Então, no decorrer do programa, eu percebi um carinho, um amor pelo Brasil tão sincero e transparente que emanava das palavras do Boldrin, que achei estranho. Entrou o comercial e comecei a refletir sobre o que acabara de testemunhar, questionei a mim mesmo, o porquê da estranheza. Logo encontrei a resposta: não se vê mais amor na fala das pessoas, muito menos nas ações. Mas não culpo a você somente, culpo a mim também. Talvez este texto seja uma autocrítica, porque não?

Itapemirim, hoje, recebe palavras de ordem, de pressão, de cobrança. Não vejo mais as pessoas torcerem para dar certo. As pessoas torcem para dar errado, é a famosa teoria do quanto pior melhor, ou seja, que fique ruim o quanto puder, para depois surgir um "santo" com a solução dos problemas da nação; conhecemos bem essa filosofia, a exemplo do que aconteceu em outras praças.

Eu vejo que não se faz críticas no campo dos pensamentos, das ideias, dos ideais, ataque-se o brio, a honra, a pessoa, os ataques, a bem da verdade, estão maculando à CIDADE, afinal de contas, o que é uma cidade senão a relação entre as pessoas que nela vivem.

Alguns chamam nosso município de palhaço, de desonesto, de incompetente, chamam mais de 10.000 cidadãos itapemirinenses de idiotas e irresponsáveis, não? Claro que sim, hoje não mais existem candidatos, hoje há O MUNICÍPIO DE ITAPEMIRIM. Não vejo nas falas das pessoas amor pela cidade, ninguém trata nossa terra com o respeito que ela merece e esse desrespeito tem sido nocivo e desconstrói nosso futuro. Vejo ainda que quem mais atua nessa desconstrução não pertence à essa cidade e também não faz questão de pertencer.

Quando eu digo pertencer, quero dizer manifestar o pertencimento, sentir-se do lugar.

Há um ditado antigo que minha mãezinha vez ou outra conta: "quem ama cuida". Logo, as pessoas que não demonstram esse amor, seja em palavras, seja com ações, estão apenas defendendo interesses pessoais.

A falta de carinho e de amor chegou a um nível tal, que não se pode mais identificar quem ataca e quem defende. Só vejo ataque! E o ataque é contra nossa cidade, nossa terra, contra as coisas de Itapemirim.

Pessoas ferem o Município quando publicam inverdades, quando testemunham a favor da mentira, quando achincalham a cidade. O ódio e o rancor dessas pessoas agem como um vírus e contaminam o pensamento das pessoas, ao ponto de estranharmos quando uma pessoa fala de amor, de carinho ou de zelo.

O que mais me preocupa é que não vejo uma mudança a curto prazo, a não ser que NÓS, sejamos suficientemente humildes para reconhecer nossa pequenez diante do desafio de colocar Itapemirim no caminho certo, ou seja, amar e respeitar Itapemirim como ela merece, amar e respeitar as pessoas.

Não pense que estou falando de política, estou falando de pessoas. É necessário às pessoas (nós) entender o quanto é importante exercitar o amor à Itapemirim.

A Palhaçada tem lugar certo e a pessoa certa para fazer acontecer, e posso afirmar que palhaçada em Itapemirim, só há quando os circos se armam e as pessoas se reúnem para dar muitas gargalhadas em homenagem aos amados e queridos palhaços.

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Gedson Alves    |      Imprimir