Categoria Geral  Noticia Atualizada em 04-03-2013

Jihadista e governo francês confirmam morte de líder da Al-Qaeda
Um jihadista da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) confirmou nesta segunda-feira a morte de um dos líderes do grupo, Abu Zeid, e desmentiu a de outro dirigente islamita, Mokhtar Belmokhtar, segundo a agência mauritana Sahara Medias.
Jihadista e governo francês confirmam morte de líder da Al-Qaeda

"Abu Zeid morreu em um bombardeio aéreo francês nas montanhas" de Ifoghas (nordeste do Mali) e não nas mãos dos chadianos", afirmou, sob anonimato, um membro da AQMI. O presidente do Chade, Idriss Deby Itno, afirmou na sexta-feira que as tropas do país mataram o líder jihadista.

O governo francês também acredita que Zeid esteja morto, segundo informou hoje o chefe do Estado-Maior Conjunto da França, Edouard Guillaud. A declaração de Guillaud é o primeiro indício do governo francês de que Abou Zeid morreu em combate no norte do Mali.

Questionado pela rádio Europe 1 se Zeid havia sido morto, Guillaud disse: "É provável, mas apenas provável. Ainda não temos nenhuma certeza no momento, (mas) seria uma boa notícia." Guillaud disse que a morte de Abou Zeid não pode ser confirmada porque seu corpo não foi recuperado.

O Exército do Chade, que está lutando ao lado das forças francesas contra rebeldes no norte do Mali, disse na semana passada que matou Abou Zeid e outro comandante da Al-Qaeda na região, Mokhtar Belmokhtar.

O chefe de Defesa francês disse que estava "extremamente cauteloso" com as informações sobre a morte de Belmokhtar, observando que alguns sites de militantes diziam que ele ainda está vivo. Belmokhtar foi o comandante da Al Qaeda por trás da captura em massa de reféns estrangeiros na Argélia em janeiro.

Abou Zeid é considerado um dos homens mais cruéis da afiliada da Al Qaeda no norte da África (AQIM), responsável pelo sequestro de mais de 20 reféns ocidentais desde 2008. Acredita-se que ele matou o refém britânico Edwin Dyer em 2009 e o francês Michel Germaneau, 78 anos, em 2010.

Sua morte seria um grande golpe para a liderança da Al-Qaeda na região, mas também levanta dúvidas sobre o futuro dos sete reféns franceses que se acredita estarem cativos no norte do Mali.

Com informações das agências AFP e Reuters

Fonte: noticias.terra.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir