Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-03-2013

Arábia Saudita adia execução de 7 homens que seriam decapitados
A Arábia Saudita adiou a execução de sete homens condenados à morte em 2009 por roubos a joalheiras e que deveriam ser decapitados nesta terça-feira, informa à agência Reuters, citando parentes e amigos dos condenados.
Arábia Saudita adia execução de 7 homens que seriam decapitados

As autoridades vão analisar a possibilidade de realização de um novo julgamento. Grupos de direitos humanos sauditas tinham se mobilizado para exigir o cancelamento das execuções.

Os sete foram condenados à morte em 2009 por roubar uma joalheira na província saudita de Asir em 2006. Contudo, a ONG pró-direitos humanos Anistia Internacional disse que os homens alegam terem confessado sob tortura. "Eles disseram que foram severamente espancados, negados água e comida, impedidos de dormir e forçados a permanecer de pé por 24 horas e então assinar as confissões", disse a AI em comunicado.

Familiares e amigos disseram que os homens eram menores de idade na época do roubo e que foram coagidos a confessar outros crimes não resolvidos e com os quais eles não tinham qualquer ligação. "A investigação foi marcada por muitas violações que distorceram o julgamento", disse à Reuters Mohammad al-Rabhan, amigo de alguns dos condenados. "Nós não estamos dizendo que eles não são culpados. Nós dizemos que a punição pelos crimes não deveria ser a pena de morte".

Os homens foram identificados como Sarhan al Mashayekh, 22 anos atualmente, Saeed al Omari, 22 anos, Ali al Shehri, 20 anos, Naser al Qahtani, 24 anos, Ali al Qahtani, 24 anos, Saeed al Shahrani, 21 anos, y AbdulAziz al Amri, 23 anos. Eles deveriam ser executados por decapitação com uma espada. No caso de Sarhan, por ser o líder do grupo, ele ainda deveria ser crucificado e exposto em praça pública para servir de exemplo, de acordo com a sentença.

Fonte: noticias.terra.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir