Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-03-2013

Protesto da construção civil para trânsito em avenidas de Vitória
Manifestantes saíram da Serra com destino à sede do sindicato dos patrões. A categoria reivindica garantia do adiantamento do pagamento salarial.
Protesto da construção civil para trânsito em avenidas de Vitória
Foto: g1.globo.com

Trabalhadores da construção civil, em greve há 15 dias, protestam, na manhã desta sexta-feira (22), na Grande Vitória, Espírito Santo. O grupo saiu, em passeata, da BR-101, na altura do bairro Carapina, na Serra; e seguiu para a Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória, em frente à sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado (Sinduscon).

Segundo a guarda de trânsito, os manifestantes ocuparam três faixas da Avenida Fernando Ferrari, no sentido Serra ao Centro da capital e recomendou que os motoristas acessem a Avenida Adalberto Simão Nader, na capital.

A categoria reivindica garantia do adiantamento do pagamento salarial, gratificação de fim de obra e qualificação profissional. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado, (Sintraconst-ES), os empresários não aceitaram as propostas. Uma contraproposta foi feita mas, segundo o Sinduscon, que representa a indústria, os trabalhadores não estão dispostos a ceder.

O secretário geral do sindicato dos trabalhadores, Adelson Pereira, disse que mais de 5 mil manifestantes cruzaram os braços. Eles fazem parte da obra da oitava usina da mineradora da Vale. Ele informou que o grupo quer o fim da greve, mas os empresários não aceitam as exigências da categoria. "Mais de 2 mil trabalhadores estão nas ruas. Estivemos no Ministério Regional do Trabalho e encaminhamos as propostas, mas os patrões desistiram", disse.

O presidente do sindicato dos patrões, Aristóteles Passos Costa, disse que o acordo é difícil porque a categoria não aceita propostas que sejam diferentes das deles. "A questão será de ordem pública. Eles querem perturbar a cidade, parar o trânsito. O que eles querem é impossível e precisamos negociar", explicou.

Um processo foi enviado à Justiça do Trabalho pelo sindicato dos patrões, mas a data ainda não foi marcada.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir