Categoria Policia  Noticia Atualizada em 01-04-2013

Justiça nega liberdade a suspeito de matar professora no DF
Vítima foi encontrada dentro do carro, no Parque da Cidade. No sábado (30), homem teve a prisão preventiva decretada.
Justiça nega liberdade a suspeito de matar professora no DF
Foto: g1.globo.com

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Walisson Lemos, suspeito de matar a professora Christiane Silva Mattos, de 37 anos no Parque da Cidade, em Brasília, na última quinta-feira (28). Ela foi encontrada dentro do carro no estacionamento 9.

Na noite de sábado, o juiz Mário Henrique da Silva decidiu converter a prisão em flagrante de Lemos em prisão preventiva. Pela determinação, ele deverá ficar na Papuda por tempo indeterminado, enquanto o caso é apurado.

Pela legislação brasileira, quando um suspeito é preso sem ter sido condenado, é necessário que haja uma decisão judicial para definir o período pelo qual ele será mantido na prisão até que o caso seja julgado. O advogado de Walisson, Álvaro Gustavo Chagas, informou no domingo ao G1 que vai recorrer da decisão para que seu cliente possa responder em liberdade.

A defesa não informou a versão de Walisson para ter cometido o crime. Depois de ter sido detido na última sexta-feira (29) em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal, o homem apresentou à polícia três versões para o crime.

"Nesse momento é um pouco prematuro [dar uma versão], pois ainda estamos aguardando produção de prova pela polícia, pelo judiciário. Até a delegada relatou ontem que ainda não tem análise de filmagem. Estou aguardando maiores coletas de provas para dar mais informações", afirmou o delegado.

A Divisão de Comunicação da Polícia Civil disse que não vai passar mais informações para não comprometer as investigações. A polícia disse que chegou a Walisson por meio de impressões digitais deixadas no veículo da vítima. O advogado do suspeito afirmou, ainda, que segundo o inquérito policial, Walisson possui uma passagem na polícia por "desentendimento com uma ex-companheira".

Enterro
O corpo da professora foi enterrado na manhã deste sábado (30) no cemitério de Taguatinga, no Distrito Federal. Durante o velório, o marido da professora, Marcos Aurélio Mattos, disse que quer justiça. "A Justiça tem que ser feita. Isso é uma coisa que não pode deixar passar. Não é o primeiro crime bárbaro na nossa capital, né? Tão perto da gente", afirmou.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir