Corpo de jovem de 25 anos será enterrado às 10h, em Santa Maria.
Morte foi confirmada domingo (19) pela Secretaria Municipal da Saúde.
Foto: g1.globo.com Está marcado para as 10h desta segunda-feira (20) o sepultamento da vítima de número 242 do incêndio de 27 de janeiro na boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O velório começou na noite de domingo (19), dia em que foi confirmada a morte de Mariane Wallau, de 25 anos, pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Ela estava internada no Hospital de Clínicas da capital gaúcha.
Amigos e familiares compareceram ao velório no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria, durante a noite e a madrugada para se despedir de Mariane. A jovem era natural de Santiago e cursava sistemas de informação no Centro Universitário Franciscano (Unifra).
Quatro jovens seguem internados em Porto Alegre. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, três estão no Hospital de Clínicas, e dois no Mãe de Deus. O estado de saúde deles não foi informado.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados
Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas
Fonte: g1.globo.com
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