Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-05-2013

Sepultamento de 242ª vítima de incêndio na Kiss será nesta segunda
Corpo de jovem de 25 anos será enterrado às 10h, em Santa Maria. Morte foi confirmada domingo (19) pela Secretaria Municipal da Saúde.
Sepultamento de 242ª vítima de incêndio na Kiss será nesta segunda
Foto: g1.globo.com

Está marcado para as 10h desta segunda-feira (20) o sepultamento da vítima de número 242 do incêndio de 27 de janeiro na boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O velório começou na noite de domingo (19), dia em que foi confirmada a morte de Mariane Wallau, de 25 anos, pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Ela estava internada no Hospital de Clínicas da capital gaúcha.

Amigos e familiares compareceram ao velório no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria, durante a noite e a madrugada para se despedir de Mariane. A jovem era natural de Santiago e cursava sistemas de informação no Centro Universitário Franciscano (Unifra).

Quatro jovens seguem internados em Porto Alegre. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, três estão no Hospital de Clínicas, e dois no Mãe de Deus. O estado de saúde deles não foi informado.

Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.

O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados

Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir