Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-05-2013

"Nunca mais vou cantar", diz Marcelo da Gurizada Fandangueira
O vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, que segue detido no Pres�dio Estadual de Santa Maria, � um dos suspeitos pelo inc�ndio que deixou 242 mortos na boate Kiss, em janeiro.

Foto: www.diariodolitoral.com.br

Em entrevista ao Fant�stico, no domingo (19), o m�sico afirmou que o propriet�rio da casa, Elissandro Spohr, o Kiko, sabia que a banda, que se apresentava no local desde 2010, usava efeitos de pirotecnia. "N�o era a primeira vez que est�vamos usando os fogos", explicou Santos.

Pouco depois da trag�dia, Kiko disse ao mesmo programa de televis�o que n�o sabia da pr�tica. Na entrevista, o vocalista contesta a afirma��o do empres�rio: "Ele est� mentindo". Santos contou que chegou ao local, no dia 27 de janeiro, por volta das duas da manh�. Ressaltou que tinha autoriza��o para fazer o show com efeitos de pirotecnia e disse que n�o foi o respons�vel pelo inc�ndio: "Eu estava do lado esquerdo do palco e o fogo come�ou do lado direito", se defendeu o m�sico.

Santos confirmou que se certificou sobre a seguran�a dos fogos na loja onde comprou os artefatos e disse n�o ter recebido qualquer tipo de alerta do propriet�rio do estabelecimento. Durante a entrevista, o vocalista ainda disse que n�o utilizou o microfone para avisar o p�blico sobre o in�cio do inc�ndio porque estava segurando o extintor com as m�os. O Minist�rio P�blico, contudo, contradiz a vers�o do m�sico.

O vocalista disse que entende a dor das fam�lias que perderam parentes no acidente e confessou sofrer com a situa��o. "S� espero que eles avaliem o caso da maneira mais correta", contou. Santos j� teve sua liberdade preventiva negada tr�s vezes. "S� sei que nunca mais vou cantar ou subir em um palco", finalizou o m�sico.

Caso
A trag�dia da boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro. O fogo come�ou ap�s um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na casa, utilizar um sinalizador durante um show. A fa�sca atingiu a espuma que revestia o teto para o isolamento ac�stico do local, que entrou em combust�o e passou a produzir uma fuma�a t�xica. A Pol�cia Civil ga�cha j� apurou que o sinalizador utilizado era inadequado para ambientes internos e a espuma era altamente inflam�vel. O fogo e a fuma�a provocaram 234 mortes no local, a maioria por asfixia � outras oito pessoas morreram enquanto estavam internadas em hospitais.

Fonte: www.correiodoestado.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir