Categoria Economia  Noticia Atualizada em 31-05-2013

Desemprego na zona do euro é mais uma vez recorde
Taxa sobe para 12,2% em abril. Em toda a zona do euro, quase 20 milhões de pessoas não encontram trabalho. Espanha tem 6 milhões de desempregados, mais que a população da Dinamarca.
Desemprego na zona do euro é mais uma vez recorde
Foto: www.dw.de

A taxa de desemprego na zona do euro subiu para 12,2% em abril, segundo números divulgados pelo Eurostat, o órgão de estatísticas da União Europeia (UE) nesta sexta-feira (31/05). O resultado representa alta de 0,1 ponto percentual em relação a março e é, de novo, recorde.

O número total de desempregados nos 17 países que adotam a moeda é de 19,375 milhões. Em toda a Europa, chega a 26,588 milhões, ou 11%, o mesmo percentual de março.

O problema é mais acentuado na Grécia, onde 27% das pessoas que procuram trabalho estão paradas, segundo os números de fevereiro, os mais recentes disponíveis para o país.
Em seguida vem a Espanha, onde o índice é de 26,8%. Isso significa que, nesses dois países, uma pessoa em cada quatro está sem ocupação. Na Espanha, são seis milhões de desempregados, mais do que a população da Dinamarca. Portugal também apresenta números ruins, com taxa de desemprego de 17,8%.

O alto desemprego entre os jovens mostra o quão dramática é a situação em alguns países.
Na Grécia e na Espanha, mais da metade dos jovens que procura emprego não encontra ocupação. As taxas de desemprego para as pessoas com menos de 25 anos são, respectivamente, de 62,5% e 56,4%, nesses países, sendo que os dados da Grécia são, novamente, de fevereiro. Portugal está logo atrás, com 42,5%, e a Itália registrou um índice de 40,5% em abril.

A Alemanha está no grupo dos países onde o desemprego é baixo. Entre os jovens, o país registrou em maio uma taxa de 7,5%, a melhor da União Europeia, de acordo com o Eurostat. Em números gerais, a Alemanha, com taxa de desemprego de 5,4%, está atrás apenas da Áustria, que registrou 4,9%.

O cálculo do número de desempregados considera apenas as pessoas que estão procurando emprego, deixando de lado, por exemplo, estudantes e aposentados.
DTP/afp/dpa/rtr

Fonte: www.dw.de
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir