Categoria Policia  Noticia Atualizada em 05-06-2013

Juíza condena Thor Batista a pagar R$ 1 milhão por morte de ciclista no Rio
Filho de Eike Batista também terá que prestar serviços comunitários. O atropelamento aconteceu em março de 2012, na Rio-Petrópolis.
Juíza condena Thor Batista a pagar R$ 1 milhão por morte de ciclista no Rio
Foto: g1.globo.com

Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, foi condenado a pagar R$ 1 milhão e a prestar serviço comunitário pelo atropelamento que matou o ciclista Wanderson Pereira dos Santos. A sentença da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza foi publicada nesta quarta-feira (5).
Em maio, a defesa da família do ciclista Wanderson dos Santos – atropelado e morto Thor Batista em março de 2012 – disse que entraria com duas ações na Justiça, contra o empresário e seu pai, o milionário Eike Batista, pedindo pagamento de R$ 1,5 milhão.

Segundo o advogado Cléber Carvalho Rumbelsperger, a defesa de Thor não respeitou a cláusula de confidencialidade do acordo firmado com a família da vítima no valor de R$ 1 milhão, após o acidente.
"Depois de um ano do acidente, foi anexado ao processo criminal a íntegra do acordo, sem o devido cuidado. Quem assina um acordo com cláusula de confidencialidade tem que zelar pelo cumprimento da cláusula. Então, qual era o dever deles? Pedir segredo de justiça. Por essa falta de cuidado, vamos entrar com dois processos", disse o advogado.

O G1 entrou em contato com dois defensores do empresário Thor Batista, mas até às 15h20 eles não se pronunciaram sobre o caso.
Família alega insegurança
Em uma das ações, a defesa da família de Wanderson vai cobrar a multa prevista no acordo para o caso de quebra da cláusula de confidencialidade: R$ 500 mil. No outro processo, o advogado vai pedir R$ 1 milhão por danos morais.
"Para eles, era importante a cláusula de confidencialidade para evitar que viesse a público quanto ele [Thor] era disposto a pagar em um caso de acidente. E, para nós, era importante para evitar expor a família a questionamentos de vizinhos e parentes, além de evitar que a família fosse alvo de criminosos, já que a Baixada Fluminense tem índices alarmantes de criminalidade", frisou Cleber Carvalho Rumbelsperger, acrescentando que Vicentina, tia de Wanderson, deixou, nesta quinta-feira (16), sua casa em Duque de Caxias porque está se sentindo insegura.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir