Categoria Economia  Noticia Atualizada em 07-06-2013

Inflação oficial desacelera para 0,37% em maio, mostra IBGE
Essa é a menor taxa desde junho de 2012, quando o IPCA ficou em 0,08%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 6,50%, no teto da meta do governo.
Inflação oficial desacelera para 0,37% em maio, mostra IBGE
Foto: www.ebc.com.br

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, desacelerou de 0,55% em abril para 0,37% em maio, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (7). Essa é a menor taxa desde junho de 2012, quando o IPCA ficou em 0,08%. Com isso, o acumulado no ano ficou em 2,88% e, em 12 meses, em 6,50%, dentro do teto da meta de inflação do governo federal. Em maio de 2012, o índice fora de 0,36%.

O maior impacto sobre a taxa de maio partiu dos preços de remédios, ainda que a variação do índice, de 1,61%, tenha ficado abaixo da registrada em abril (2,99%). Apesar de a taxa ter recuado, de 1,28%, em abril, para 0,94% no mês seguinte, o grupo saúde e cuidados pessoais se manteve como o grupo de maior variação.

Também apresentou desaceleração a variações de preços dos alimentos - de 0,96% em abril para 0,31% em maio -, com destaque para o tomate, cujos preços caíram 10,31%.

A queda dos preços relativos a transportes ganhou força, de -0,19% em abril para -0,25% em maio, influenciada pelo litro do etanol, que ficou 1,97% mais barato após ter aumentado 0,16% em abril, e da gasolina, que se manteve em queda, com -0,52%, após ter registrado -0,41% em abril. Dentro desse grupo, também tiveram destaque as variações de preços de automóvel novo (de -0,12% para -0,16%) e passagens aéreas (de -9,12% para -3,43%).

Em despesas pessoais, a taxa passou de 0,61% para 0,41%, com as maiores influências partindo de empregado doméstico (de 1,25% para 0,76%), manicure (de 1,15% para 0,38%) e cabeleireiro (de 0,43% para -0,10%).

Os preços relacionados a artigos de residência desaceleraram de 0,63% em abril para 0,46% em maio e os relativos a educação, de 0,10% para 0,06%. Na contramão, tiveram alta as variações dos grupos habitação (de 0,62% para 0,75%), vestuário (de 0,65% para 0,84%) e comunicação (de -0,32% para 0,08%).

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir