Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 12-06-2013

E POR FALAR EM CELEBRIDADE...
Vou ocupar minha p�gina de hoje, relembrando um jovem que marcou �poca. O nome dele j� trazia em si a marca da criatividade dos seus pais. Um nome bem escolhido. Diferente. Original.
E POR FALAR EM  CELEBRIDADE...

Traduz algo relacionado ao brilho do sol. Nome digno de uma celebridade.

Mas n�o era apenas o detalhe do nome incomum. Ele nasceu talhado para ser vencedor. Pense num jovem de uma presen�a f�sica impressionante. Pense num homem que atra�a olhares e arrancava, onde quer que estivesse, suspiros de admira��o ou at� mesmo de inveja. Imposs�vel passar despercebido no ambiente. Assim era ele. Lindo! Talentoso! Nada lhe faltava!

Contudo e apesar de tudo ele amargou um melanc�lico fim. Teve morte programada por quem deveria estar cuidando dele. Em certo sentido, foi v�tima de preconceito e abertamente alvo de viol�ncia refinada, com requintes de crueldade, t�o pr�pria da �poca. Desfiguraram-no de tal forma que o suic�dio se lhe apresentava como uma honrosa sa�da de cena. E foi o que fez.

Entretanto, que a nossa Celebridade nos desculpe a aus�ncia, mas sua hist�ria de vida nos mostra que n�o foi o preconceito nem a viol�ncia os fatores mais decisivos na consuma��o da sua morte. De certa forma, ele cavou cent�metro por cent�metro o po�o no qual veio a sucumbir. Julgava-se imortal. Jamais previa quaisquer fracassos. "-Vou me sair bem, como sempre" � dizia. Mostrava-se com isso ser muito presun�oso.

Sua morte come�ou por a�. Ele n�o teve nenhuma preocupa��o em observar os princ�pios religiosos que lhe foram incutidos desde a mais tenra idade. Deu de ombros a ensinamentos considerados divinos. Achava-se muito independente e superior a tudo aquilo. Afinal, por que se deixar conduzir por um punhado de antigas tradi��es que s� tinham valor para pessoas com a mesma cabe�a dos seus velhos pais? Ele n�o parara no tempo. Era jovem. Queria a liberdade de ser diferente, de pensar com a pr�pria cabe�a. Tradi��es!... Aos diabos com tudo aquilo!!

� doloroso dizer isso: nossa Celebridade fez op��o por uma vida guiada pelos baixos instintos. Como um irracional. N�o � preciso ser fil�sofo nem ter bola de cristal para vislumbrar o destino daqueles que se entregam aos prazeres sensoriais como se isso fosse a �nica express�o do bem-viver. Mesmo os irracionais guiam-se pelo instinto de preserva��o. Sabem at� onde v�o. Como pode a nossa Celebridade achar que no sexo desenfreado, na orgia, na busca de satisfa��o imediata de seus desejos, estaria a real felicidade? Ele sabia disso sobejamente e nem se importou.

Outro detalhe. Ele j� tinha descoberto a verdade de que a felicidade de cada indiv�duo est� em descobrir e cumprir a sua "miss�o" neste mundo. As famosas perguntas b�sicas da exist�ncia: "De onde vim? O que fa�o aqui? Para onde vou?" Sabe-se que tendo resposta para essas indaga��es, o ser humano ter� encontrado a chave para dirimir grande parte ou mesmo todas as suas quest�es existenciais. E que fez a nossa Celebridade? "-Nem t� a�!". J� havia encontrado suas respostas, mas por terem sido oferecidas pelos princ�pios de f� adotados pelos seus pais, ele as desprezava. Na verdade ele j� estava muito distante dos par�metros espirituais da fam�lia. Fugia desse tipo de orienta��o.

N�o resta d�vida. O que o levou � morte foi uma tremenda falta de consci�ncia da oportunidade �nica que lhe foi dada de simplesmente VIVER. E viver em profundidade, n�o em excessos. De alguma forma o estilo de vida que ele livremente adotou, tem, para n�s, o peso de uma li��o. Sim. Sempre que a sua hist�ria for lida ou mesmo pronunciado o seu nome, seremos desafiados a refletir: Como est� sendo escrita a minha hist�ria?

Esta � a hist�ria de Sans�o (Ju�zes 13-16). Um personagem b�blico que poderia ter tido um final diferente... Se quisesse!

Fonte: Reda��o Maratimba.com
 
Por:  Silvio Gomes Silva    |      Imprimir