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Movimento Passe Livre convoca novo protesto em SP

L�deres do Movimento Passe Livre (MPL) reconheceram nesta quarta, em reuni�o de concilia��o na sede do Minist�rio P�blico do Estado, que n�o t�m mais controle sobre a massa que participa dos protestos contra redu��o das tarifas de �nibus, trem e metr�.
Movimento Passe Livre convoca novo protesto em SP

Foto: noticias-do-brasil.cbnfoz.com.br

Mantiveram, por�m, a decis�o de fazer nesta quinta-feira, 13, a partir das 17 horas, outro ato na cidade de S�o Paulo. A concentra��o ser� na frente do Theatro Municipal, no centro.

O professor Jo�o Victor Pavesi de Oliveira, do diret�rio paulistano do PSOL, foi um dos participantes da audi�ncia convocada pelo promotor de Justi�a Maur�cio Ribeiro Lopes para negociar uma tr�gua nas passeatas e suspender o ato desta quinta. Os representantes das entidades que estavam no evento - al�m do MPL, havia membros do PSOL, PSTU, PCO e at� do PT e representantes do sindicato dos metrovi�rios - concordaram com a proposta mediada pelo promotor: restringir o ato � �rea do teatro caso o reajuste da tarifa seja suspenso temporariamente.

A proposta do MPL � que, nos pr�ximos 45 dias, a tarifa seja congelada em R$ 3 - hoje � de R$ 3,20. No per�odo, uma comiss�o com representantes do poder p�blico e das entidades analisariam as planilhas de custos que comp�em a passagem. O promotor se comprometeu a enviar a proposta ainda na quinta-feira ao prefeito Fernando Haddad (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A expectativa das lideran�as � de que o ato agora re�na pelo menos 5 mil pessoas. "Tivemos 10 mil na ter�a, tomamos parte da Liga��o Leste-Oeste e o ato foi tranquilo at� a a��o da pol�cia no Terminal Parque Dom Pedro. A mobiliza��o est� grande", avaliou Pavesi de Oliveira, um dos l�deres que mantiveram di�logo com a PM na ter�a-feira e viu outros manifestantes descumprirem as regras repetidas vezes. "A manifesta��o s� perdeu o controle nos momentos em que a marcha parou de andar. E todas as vezes que parou foi porque a pol�cia tentou impedir o avan�o do ato", justificou.

Ambos os governos, no entanto, sinalizaram que n�o v�o revogar o aumento do pre�o da passagem. A prefeita em exerc�cio, N�dia Campe�o (PCdoB), afirmou que as lideran�as "perderam o controle" e est�o "no caminho errado" e negou haver chances de revogar o reajuste. "Nesse momento, n�o tem nenhuma possibilidade de haver recuo no reajuste que foi dado, um reajuste bem pensado por toda �rea t�cnica", disse.

Estimativas extraoficiais de t�cnicos da Prefeitura apontam que, s� para reduzir a tarifa por 45 dias, a cidade teria um gasto adicional de R$ 50 milh�es.

O Pal�cio dos Bandeirantes afirmou que s� se manifestaria sobre a proposta ap�s receb�-la oficialmente. Entretanto, entre auxiliares do governo, a proposta n�o foi bem-recebida: a avalia��o � de que o acordo deixou a cidade ref�m do grupo.

Redes sociais
Uma das lideran�as do MPL, o professor Lucas Monteiro afirmou que seria imposs�vel evitar nova manifesta��o porque j� estava marcada - a convoca��o foi feita na ter�a, no decorrer do protesto que deixou um rastro de destrui��o pela cidade, e est� circulando em redes sociais. Ele disse que n�o havia forma de cont�-la. "Mesmo que n�s concord�ssemos em n�o fazer a manifesta��o (na quinta), as pessoas iriam para o Theatro Municipal, porque ela j� est� marcada", disse o manifestante, que afirmou repudiar atos de vandalismo e, principalmente, a repress�o policial contra os manifestantes. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: atarde.uol.com.br

Por: Maratimba.com | Imprimir