Categoria Politica  Noticia Atualizada em 29-06-2013

Aliados "dividem" queda de popularidade de Dilma
A oposi��o n�o quis comemorar abertamente o resultado, que apontou que 30% dos brasileiros consideram a gest�o Dilma boa ou �tima, ante 57% de avalia��o positiva registrada na sondagem da primeira semana de junho.
Aliados
Foto: estadao.br.msn.com

Aliados da presidente Dilma Rousseff preferiram atribuir a queda de 27 pontos porcentuais na popularidade da presidente Dilma Rousseff, apontada na pesquisa Datafolha, divulgada neste s�bado, 29, a uma insatisfa��o geral da popula��o com os pol�ticos, canalizada na chefe do Executivo, ap�s os protestos que tomaram as ruas nas �ltimas semanas.

A presidente recebeu no Pal�cio da Alvorada seus principais operadores pol�ticos dentro do governo para conversar sobre a pesquisa e as novas medidas a serem tomadas. Participaram do encontro na manh� deste s�bado os ministros da Comunica��o Social, Helena Chagas, das Comunica��es, Paulo Bernardo, e da Educa��o, Aloizio Mercadante, que tem atuado como um ministro informal da articula��o pol�tica.

Para os governistas do Congresso, � prematuro afirmar que Dilma, que em todas as sondagens eleitorais feitas at� o momento venceria no primeiro turno das elei��es presidenciais no ano que vem, perdeu seu favoritismo. "� muito cedo para falar sobre 2014. A oposi��o j� est� vendo-a fora do governo", ironizou o l�der do governo na C�mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). "N�o tem nada a ver com a reelei��o (a pesquisa), estamos firmes e fortes. O nosso projeto � a reelei��o da presidente Dilma. Eu n�o sou de abandonar o barco", refor�ou o l�der do PT na Casa, Jos� Guimar�es (CE).

O l�der petista lembrou que o ex-presidente Lula passou por dificuldades pol�ticas maiores em 2005, quando eclodiu o esc�ndalo do mensal�o, e se reelegeu um ano depois. O l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que a pesquisa est� "contaminada" pela atual circunst�ncia. "Qualquer pesquisa vai mostrar queda dos governantes, porque voc� esta fazendo pesquisa no olho do vulc�o, em que est�o acontecendo as manifesta��es e os protestos", completou.

Oposi��o
A oposi��o n�o v� motivos para festejar a queda acentuada de Dilma de olho em 2014. "A gravidade do momento � tal que tanto o governo como a oposi��o n�o podem pensar em si pr�prios", avaliou o presidente do Democratas, Agripino Maia (RN). "Com a eclos�o das manifesta��es, o jogo zerou. A oposi��o sempre pregou no deserto e, de repente, essa mobiliza��o d� � oposi��o a perspectiva de se preparar para um bom embate", afirmou o l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR).

O presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), disse que o resultado da pesquisa � uma "constata��o clara" dos equ�vocos da gest�o petista. "Acabou este tempo de governar em nome da reelei��o", disse, ao cobrar de Dilma "humildade de mudar" e ao ressaltar que a oposi��o est� disposta a conversar com a presidente em torno do pacto lan�ado semana passada. Os oposicionistas, por�m, s�o contr�rios � realiza��o do plebiscito para se fazer uma reforma pol�tica. Agripino Maia defende melhorias na gest�o fiscal e uma forte atua��o para debelar o c�mbio e a infla��o altas no Pa�s.

O l�der do PSDB do Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), avaliou a queda de popularidade da presidente como um "tombo catastr�fico, um sinal amarelo". Para ele, Dilma desperdi�ou a capacidade de lideran�a que tinha para fazer reformas importantes, como a tribut�ria, enquanto ainda apresentava elevados �ndices de aprova��o. "A capacidade de atua��o agora fica mais dif�cil. Ela n�o atuou quando tinha gordura para queimar. Mas ainda h� tempo, desde que se disponha a fazer a atribui��o dela e n�o perca seu tempo com manobras pol�ticas como a do plebiscito", afirmou.

O parlamentar disse ainda que o Congresso Nacional tem boas lideran�as, mas falta uma conversa que parta da presidente e seja capaz de sensibilizar inclusive a oposi��o, que "nunca se negou a apoiar com aquilo que pode para melhorar o pa�s".

Fonte: atarde.uol.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir