Categoria Geral  Noticia Atualizada em 02-07-2013

Corpo de Brayan chega à Bolívia para ser enterrado, diz consulado em SP
Garoto de 5 anos foi morto em assalto porque chorava; três estão presos. Menino será velado nesta terça-feira (2) em povoado na região de La Paz.
Corpo de Brayan chega à Bolívia para ser enterrado, diz consulado em SP
Foto: g1.globo.com

O corpo do boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, morto na sexta-feira (28) durante assalto em São Paulo, deverá ser enterrado nesta terça-feira (2) no povoado de Tacamara, na Bolívia, distante a cerca de 150 km da capital, La Paz. A informação foi confirmada nesta manhã ao G1 pelo departamento jurídico do Consulado Geral da Bolívia na capital paulista e pela advogada dos pais da criança no Brasil.

De acordo com as advogadas, Michele Prado, do consulado, e Patricia Vega, da família de Brayan, o corpo do garoto e seus pais chegaram a La Paz nesta segunda-feira (1º) num voo que havia partido de Guarulhos, na Grande São Paulo. As passagens aéreas foram disponibilizadas aos parentes do menino por uma companhia aérea. Depois, seguiram em transporte terrestre até Tacamara, onde Brayan morava com os pais antes de vir para o Brasil. O casal Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28 anos, e Veronica Capcha Mamani, 24 anos, tinha deixado o seu país havia seis meses para trabalhar numa fábrica de costura na Zona Leste de São Paulo.

Os encargos financeiros com o traslado do corpo e o sepultamento serão pagos pelo governo boliviano. "Ainda não sabemos qual será o horário do enterro, mas o velório será nesta tarde. O local onde eles residiam é um povoado muito pequeno que nem existe direito no mapa. Só tem uma rua. Mas teremos informações sobre o que está ocorrendo lá porque há um representante do consulado junto, dando apoio aos pais de Brayan", disse a advogada brasileira Michele Prado.

"Os pais de Brayan quiseram deixar o Brasil e voltar a Bolívia para cumprir um desejo do filho, que sempre pedia para voltar ao povoado onde cresceu. O pai se sente muito culpado por não ter atendido ao pedido do filho antes. Disse que se o tivesse ouvido, o menino ainda estaria vivo", afirmou a advogada brasileira Patricia Veja, filha de bolivianos. Ela está dando assistência jurídica gratuita a Edberto e Veronica.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir