Categoria Incêndio  Noticia Atualizada em 03-07-2013

Manifestantes queimam 8 cabines de pedágio entre Cosmópolis e Paulínia
Grupo faz novo protesto contra tarifa de R$ 6,20 para carros desde as 5h30. Polícia Rodoviária tentou conter depredações com bombas de efeito moral.
Manifestantes queimam 8 cabines de pedágio entre Cosmópolis e Paulínia
Foto: g1.globo.com

Manifestantes atearam fogo nas oito cabines de pedágio da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), entre as cidades de Cosmópolis (SP) e Paulínia (SP), na manhã desta quarta-feira (3). O grupo protesta contra a tarifa de R$ 6,20 para carros. A Polícia Militar Rodoviária usou bombas de efeito moral para tentar conter as depredações.

Aproximadamente 200 pessoas participaram da manifestação que teve início por volta das 5h30, no quilômetro 135 da rodovia. A polícia e a concessionária Rota das Bandeiras, responsável pelo trecho, desviaram o trânsito e o tumulto na praça de pedágio não envolveu motoristas. Por volta das 9h a situação havia se normalizado. Manifestantes e policiais continuam no local.

Outro grupo de manifestantes fechou também a rodovia João Herrmann Neto (SP), que liga Cosmópolis a Limeira (SP), na altura do quilômetro 14. Não há praça de pedágio neste trecho.

De acordo com nota da Rota das Bandeiras, um grupo que participava da manifestação ateou fogo nas cabines manuais por volta das 8h e só deixou o local depois de 20 minutos, após intervenção da polícia. Um caminhão-pipa da concessionária foi chamado para controlar as chamas.

Os protestos contra o preço do pedágio no local ocorrem desde a última sexta-feira (28).

Os manifestantes reivindicam a isenção da tarifa de R$ 6,20 para moradores das duas cidades. No primeiro dia de protesto, uma pessoa chegou a ser detida após depredar uma cabine, mas foi liberada em seguida.
Cinegrafista ferido

Um cinegrafista da TVB, afiliada da Rede Record, ficou ferido enquanto cobria a manifestação na manhã desta quarta-feira (3). De acordo com a emissora, uma bomba explodiu próximo ao profissional, que derrubou a câmera. Em seguida, manifestantes destruíram o equipamento. O cinegrafista foi levado a um hospital de Paulínia com sangramento no ouvido.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir