Manifestantes teriam colocado fogo em pneus e jogado pedras em veículos. Ocorrência foi em Palmitos, em SC, e suspeitos foram levados à delegacia.
Foto: g1.globo.com Cinco manifestantes que participavam do protesto de caminhoneiros em Palmitos, no Oeste de Santa Catarina, foram presos suspeitos de ameaças contra motoristas de caminhões e de impedirem totalmente o tráfego na rodovia BR-158. Eles foram presos no final da tarde de quarta-feira (3) e levado para a delegacia do município. Outros manifestantes suspeitos dos mesmos crimes conseguiram fugir.
De segunda (1) até quarta-feira, rodovias federais e estaduais catarinenses foram bloqueadas devido ao protesto nacional dos caminhoneiros. Os manifestantes impediram a passagem de caminhões, mas deixaram carros de passeio, ônibus e ambulâncias trafegarem normalmente. O ato teve início na manhã de segunda (1) em apoio ao movimento nacional contra a corrupção e por melhores condições de trabalho, incluindo isenção de pedágio e subsídios ao óleo diesel. Todas as rodovias foram liberadas na noite de quarta (3).
Segundo o boletim de ocorrência, no Trevo de Santa Lúcia, por volta das 16h de quarta (3), o trânsito estava totalmente parado. Nenhum veículo passava, incluindo carros de passeio e ambulâncias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi até o local e viu pneus queimados na rodovia e caminhoneiros impedindo a passagem de veículos.
Cinco manifestantes foram presos: um de 19 anos, outro de 21, dois de 24 e um de 47.
Outras pessoas também suspeitas conseguiram fugir. No local do protesto, segundo o boletim de ocorrência, os policiais encontraram para-brisas de caminhões quebrados. Os agentes acreditam que tenham sido atingidos por pedras.
Conforme a PRF, os cinco foram flagrados ameaçando caminhoneiros para que parassem os caminhões. Além disso, incitavam outras pessoas a jogarem pedras nos caminhões dos motoristas que não aderissem ao movimento. No período da manhã, eles atearam fogo em vários pneus sobre a rodovia federal, bloqueando-a.
Os cinco presos foram levados para a Delegacia de Polícia de Palmitos. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Fonte: g1.globo.com
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