Entidades ligadas à medicina vão acionar o Judiciário para questionar o programa que prevê a "importação" de profissionais e a obrigatoriedade de estudantes trabalharem no SUS
Foto: www.otempo.com.br Uma das principais bandeiras dos protestos que ocuparam as ruas do país em junho, a cobrança por melhorias na saúde pública levaram o governo federal a anunciar medidas que acabaram se voltando contra o próprio Planalto.
A presidente Dilma Rousseff lançou o programa Mais Médicos na segunda-feira (8/7), e entidades, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Médica Brasileira (AMB), mobilizam-se nas frentes jurídicas e políticas contra a iniciativa. Além de acionar a Justiça, a categoria conclui, hoje, relatório com as emendas a serem propostas à medida provisória que cria o programa.
Entre os pontos que serão questionados, estão a ampliação de seis para oito anos na formação de médicos; e a proposta de "importar" profissionais estrangeiros para atuar nas periferias de grandes centros urbanos e em cidades do interior; além da obrigatoriedade de os estudantes de medicina trabalharem por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: correiodopovo-al.com.br
|