Categoria Economia  Noticia Atualizada em 13-07-2013

Economia vive a maior queda desde 2008 e acende alerta
Retra��o de 1,4% em maio veio porque infla��o impactou o com�rcio e a ind�stria produziu menos.
Economia vive a maior queda desde 2008 e acende alerta
Foto: www.otempo.com.br

Bras�lia. A economia do Brasil encolheu 1,4% em maio em compara��o com abril, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). � a maior queda registrada desde dezembro de 2008, quando o indicador recuou 4,31%. O �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) � considerado uma pr�via do PIB (Produto Interno Bruto). Analistas de mercado esperavam queda mensal de 0,9%. O resultado anulou a alta vista em abril, quando houve crescimento de 0,96%, n�mero revisado ante avan�o de 0,84% divulgado anteriormente.

Na compara��o com maio de 2012, o IBC-Br avan�ou 2,61% e acumula, em 12 meses, alta de 1,89%, ainda segundo o BC. O desempenho da ind�stria exerceu forte peso sobre a economia em maio, uma vez que recuou 2% ante o m�s anterior, principalmente com a piora nos bens de capital, uma medida de investimentos. As vendas no varejo, por sua vez, n�o conseguiram atenuar o efeito negativo da ind�stria, j� que mostraram estabilidade em maio ante abril, destacando a debilidade do consumo no pa�s, abalado pela infla��o alta, num setor que vinha sendo o motor da economia.

O IBC-Br � uma forma de avaliar e antecipar a evolu��o da atividade econ�mica brasileira. O �ndice incorpora informa��es sobre o n�vel da atividade dos tr�s setores da economia: ind�stria, com�rcio e servi�os, e agropecu�ria.

Nem o Dia das M�es. O acompanhamento do indicador � considerado importante pelo BC para que haja maior compreens�o da atividade econ�mica. As vendas no com�rcio, segundo t�cnicos do banco, decepcionaram muito ao ficarem estagnadas em maio, mesmo com o Dia das M�es, que tem grande apelo consumista.

Na ter�a-feira passada, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) reduziu a previs�o de crescimento da economia do Brasil para 2,5%. Em abril, a entidade j� havia rebaixado a estimativa para o PIB de 3,5% para 3%.

Ainda assim, a previs�o do FMI � maior do que a das institui��es financeiras consultadas pelo BC para o Boletim Focus, que � de 2,34%. A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) tamb�m reduziu, na semana passada, a previs�o de crescimento da economia brasileira para 2%. Ainda na onda de pessimismo com a economia do pa�s, no fim de junho, o Banco Central rebaixou sua estimativa de alta do PIB: cortou de 3,1% para 2,7%. A expectativa do governo � crescer algo em torno de 3% neste ano.

Em abril, o crescimento de 0,84% � que surpreendeu os analistas positivamente � foi recalculado e chegou a 0,96%. No entanto, os economistas j� avisavam que o m�s deveria encerrar um per�odo melhor da atividade econ�mica. De l� at� agora, as previs�es pioraram. A perspectiva � que as manifesta��es em junho dever�o ter impacto no crescimento do pa�s porque v�rios com�rcios foram fechados durante os protestos. Para os economistas da LCA corretora, apesar de as manifesta��es de junho terem impacto negativo no com�rcio, o pa�s deve crescer 1,3% no m�s por causa de uma recupera��o na atividade industrial.

Fonte: www.otempo.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir