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Militante salafista é acusado de morte de opositor na Tunísia, diz ministro
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Arma do crime foi a mesma do assassinato de líder ocorrido há seis meses.
País tem jornada de protestos contra o crime.
Foto: portuguese.ruvr.ru O ministro do Interior da Tunísia disse nesta sexta-feira (26) que o líder oposicionista Mohamed Brahmi foi morto com a mesma arma usada para matar o líder de seu partido, Chokri Belaid, há seis meses.
A afirmação sugere que o culpado pela morte é o grupo islamita salafista "linha dura".
Segundo o ministro, a suspeita recai sobre o islamita Boubacar Hakim.
Greve geral
A oposição convocou uma greve geral e uma série de protestos nesta sexta-feira por conta do assassinato.
As ruas estavam praticamente desertas na hora de abertura das administrações públicas e muitos voos foram cancelados devido à greve.
As poucas cafeterias que costumam abrir durante este mês de jejum do Ramadã estavam fechadas, assim como muitas lojas, constatou a France Presse.
Já os bondes e os táxis garantiam os serviços mínimos ou circulavam vazios por falta de usuários.
Todos os voos da Tunisair e de sua filial Tunisair Express foram cancelados nesta sexta-feira e nenhum avião decolou, afirmou à AFP uma fonte aeroportuária.
Segundo esta fonte, as companhias Air France, Alitalia e British Airways também cancelaram seus voos desde e para a Tunísia, afirmou a fonte.
Nas províncias, a greve tinha uma elevada adesão em Sidi Bouzid, cidade natal do opositor de esquerda assassinado e ponto de partida da revolta que derrubou o regime de Zine el Abidine Ben Ali, em janeiro de 2011.
Esta é a segunda mobilização nacional nesta escala desde a revolta de 2011. A primeira foi convocada um dia após o assassinato do opositor de esquerda Chokri Belaid
Fonte: g1.globo.com
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Por:
Maratimba.com |
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