Categoria Policia  Noticia Atualizada em 06-08-2013

Polícia volta à Rocinha para ouvir testemunhas no caso de Amarildo
Ajudante de pedreiro está desaparecido desde 14 de julho. Rivaldo Barbosa ouviu 14 policiais da UPP da Rocinha na segunda (5).
Polícia volta à Rocinha para ouvir testemunhas no caso de Amarildo

O titular da Divisão de Homicídios (DH), delegado Rivaldo Barbosa, vai novamente à Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (6), de acordo com informações da assessoria da Polícia Civil. O objetivo é ouvir depoimentos de mais testemunhas que possam ajudar na localização do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, que desapareceu no dia 14 de julho.

Na segunda-feira, o delegado ouviu 14 policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Amarildo não foi mais visto depois de ser abordado por policiais na comunidade e prestar depoimento na UPP.

A DH intimou o policial militar Juliano da Silva Guimarães a prestar depoimento após a denúncia feita pelo PM, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha. Guimarães, segundo a Polícia Civil, teria dito que um tio dele, motorista da Comlurb, foi obrigado por traficantes a transportar um corpo ao lixão do Caju, na Zona Portuária do Rio. A Polícia Civil informou que o PM será ouvido, no entanto, não há informação de data e horário.

O advogado da família do pedreiro, João Tancredo, disse na segunda-feira (5), que ia entrar com uma ação de justificação de morte presumida, já que os parentes não acreditam mais que Amarildo esteja vivo. Com a declaração de morte, a família entrará com uma ação indenizatória contra do estado.

Perícia na UPP

Na manhã de sábado (3), agentes e o delegado da DH ouviram depoimentos de testemunhas e fizeram uma perícia na sede da UPP na comunidade. Peritos usaram luminol – sustância química que permite encontrar vestígios de sangue, mesmo que o local tenha sido limpo – na sede da UPP. No entanto, o resultado do exame não foi divulgado.

GPS e câmeras desligados

Os investigadores querem saber o motivo de os aparelhos de GPS dos carros da UPP, e duas câmeras de segurança da comunidade não estarem funcionando no do desaparecimento de Amarildo. Policiais tentam encontrar imagens de câmeras de prédios e de pontos comerciais de São Conrado que possam ajudar a esclarecer o caso.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir