Categoria Policia  Noticia Atualizada em 07-08-2013

Pai e mãe foram os primeiros a serem mortos por garoto, indica perícia
Policial militar da Rota foi o primeiro a ser assassinado na Brasilândia. Em seguida, morreram mãe, avó e tia-avó do adolescente de 13 anos.
Pai e mãe foram os primeiros a serem mortos por garoto, indica perícia
Foto: g1.globo.com

Os policiais militares Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, informou o SPTV nesta quarta-feira (7) citando um laudo preliminar da perícia. O filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de cometer os crimes e depois se matar nesta segunda-feira (5).

Os exames apontam a sequência de mortes na residência na Rua Dom Sebastião. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a mãe e, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. O SPTV informou ainda que a avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.

A perícia da Polícia Técnico-Científica também mostrou que todos os tiros saíram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andréia. Ele utilizou a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho.

Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.

Mais exames

Os exames realizados no veículo da família encontraram um par de luvas no banco de trás.

As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km do imóvel onde ocorreram os assassinatos.

As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.

A polícia acredita que Marcelo matou os familiares entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda (5). Em seguida, dirigiu o veículo Classic também da mãe até a escola, estacionou por volta da 1h15 de segunda-feira e ficou por cinco horas no veiculo, saindo para a aula às 6h30. Câmeras de segurança mostram ele se dirigindo ao colégio.

Segundo Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa". Além dessas duas novas armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à policial militar, e uma outra arma que era de um avô de Marcelo.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir