Categoria Geral  Noticia Atualizada em 08-08-2013

"Ainda triste", diz professora de garoto suspeito de matar pais em SP
Garoto teria se matado ap�s assassinar pais, av� e tia, em S�o Paulo. Docente havia lamentado morte de aluno em rede social, na segunda (5).

Foto: g1.globo.com

Tr�s dias depois do �ltimo abra�o no aluno Marcelo Pesseghini, garoto de 13 anos suspeito de matar os pais e depois se suicidar na segunda-feira (5), na Zona Norte de S�o Paulo, a professora Ana Paula Alegre, que chegou a lamentar a morte em seu perfil no Facebook, disse n�o querer falar sobre o assunto. Ainda assim, relatou por telefone se sentir "triste", em sua casa, na manh� desta quinta-feira (8).

A docente preferiu n�o comentar as investiga��es sobre o caso e tamb�m n�o quis detalhar o perfil do aluno. "Quero que respeitem essa perda do meu aluno. S� isso", disse. Na segunda-feira, ela chegou a publicar em uma rede social: "dei aula para ele hoje.

Conversei, brinquei, dei risada. Dei um abra�o t�o gostoso, e agora acabou", escreveu Ana Paula Alegre. A professora postou ainda que estava sendo "muito dif�cil. Uma dor que n�o se explica."

Desde ter�a-feira (6), as aulas est�o suspensas na escola Stella Rodrigues, na Zona Norte da capital, onde Marcelo estudava. A administra��o do col�gio informou, na quarta-feira (7), que as aulas ser�o retomadas apenas na segunda-feira (12) e que os alunos receber�o atendimento psicol�gico.

Em nota, a escola definiu Marcelo como "um garoto d�cil, alegre, com boas rela��es com os colegas e com o Corpo Docente do col�gio". Sobre os pais, o texto diz tamb�m que "Luis Marcelo e Andreia sempre foram participativos, atuantes e presentes em todas as atividades relacionadas � escola, fam�lia e aluno, acompanhando sempre de perto seu desenvolvimento pedag�gico e pessoal."

O adolescente, segundo a escola, foi matriculado no col�gio em 2006, aos 5 anos, e "sempre alcan�ou um bom rendimento pedag�gico, apresentando comportamento e atitudes normais". Na segunda-feira, �ltima vez em que esteve na escola, o menor, ainda segundo a institui��o, "se comportou normalmente como sempre, participando de todas as atividades propostas e com o mesmo jeitinho carinhoso com seus professores e funcion�rios em geral, n�o apresentando qualquer tipo de comportamento anormal."

De acordo com laudo preliminar da per�cia, os policiais militares Lu�s Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andr�ia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasil�ndia, na Zona Norte de S�o Paulo. A Pol�cia Civil aponta que o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, � suspeito de cometer os crimes e depois se matar.

Os exames apontam a sequ�ncia de mortes na resid�ncia na Rua Dom Sebasti�o. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a m�e e, em seguida, a av� dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-av�, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas �ltimas v�timas moravam em outra casa no mesmo terreno. A av� e a tia-av� do garoto tomavam rem�dios fortes para dormir, por isso n�o devem ter percebido a aproxima��o
do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela pol�cia ao lado da cama das v�timas.

A per�cia da Pol�cia T�cnico-Cient�fica tamb�m mostrou que todos os tiros sa�ram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andr�ia. O adolescente teria usado a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na m�o do garoto, que estava com o dedo no gatilho.

Segundo a investiga��o, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai at� a m�e j� morta, passa a m�o no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.

Carro

A per�cia encontrou um par de luvas no banco de tr�s do ve�culo. As pe�as foram mandadas para an�lise, que vai mostrar se havia vest�gios de p�lvora. O carro, segundo a a pol�cia, foi usado por Marcelo ap�s o crime para ir at� a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da fam�lia

As informa��es foram divulgadas na manh� desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divis�o de Homic�dio e Prote��o � Pessoa (DHPP). O exame nas luvas ser� mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, j� que o exame residuogr�fico feito na m�o de Marcelo deu negativo para vest�gios de p�lvora.

Segundo Franco, na segunda per�cia feita na casa na noite desta ter�a-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa".

Al�m dessas duas novas armas, j� haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia � Andr�ia e teria sido usada no crime, e uma outra arma que era de um av� de Marcelo.

Na ter�a-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome n�o foi revelado, contou em depoimento � pol�cia que o garoto Marcelo j� tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel".

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir