Categoria Policia  Noticia Atualizada em 09-08-2013

Veja o que leva a polícia a apontar menino como autor da morte de PMs em SP
Desde a cena encontrada no dia do crime até os primeiros resultados de exames apontam para uma tragédia familiar.
Veja o que leva a polícia a apontar menino como autor da morte de PMs em SP
Foto: www.jcnet.com.br

Farto das versões que contestam as investigações sobre a chacina da Vila Brasilândia , o delegado Itagiba Franco desabafou: "Quem é então? Que essas pessoas forneçam uma pista que vamos atrás", disse o delegado. Os caminhos mais palpáveis da investigação, sustenta, apontam para uma tragédia familiar envolvendo quatro homicídios e um suicídio.

"Não há peça sem encaixe", sustenta Itagiba. Desde segunda-feira (05) o delegado tem se ocupado em juntar as partes de um mosaico que, se não fosse a profusão de teorias sem base factual - mas que servem para tumultuar as investigações - já estaria montado.

Encerrado hoje, o caso revelaria um ritual macabro e de padrão tão escabroso que nem a ficção policial ousaria encenar: assassinatos em série, a sangue frio, envolvendo como principais vítimas dois profissionais de segurança (um deles integrante da tropa de elite mais temida pelo crime), duas senhoras idosas e, como executor, um adolescente suicida de 13 anos cujo sonho secreto - uma contradição para a imagem do indefeso menino propagada pela mídia - era virar pistoleiro de aluguel. Como se vê, um roteiro tão forte como uma tragédia grega.

Há vários detalhes da cena do crime sobre as quais, apesar da ausência de laudos conclusivos, os peritos não têm dúvidas: a soldado Andréia é classificada como a quarta vítima da chacina, sua morte ocorreu bem depois da do sargento Luiz Marcelo - algo em torno de 18 horas -, foi executada com um tiro à queima roupa na nuca quando se agachava de cócoras, aparentemente para ver o que havia acontecido com o marido. Ela tinha chegado em casa pouco antes de ser eliminada pelas costas com um único tiro que a jogou de joelhos e cotovelos amparados no colchão.

O adolescente Marcelo, de 13 anos, morreu num espaço entre 12 e 15 horas depois da mãe, enquanto seu pai, o sargento da Rota, a avó, Benedita, e a tia, Bernadete, dormiam quando tiveram as cabeças varadas por balaços de curta distância. A posição dos três corpos, de bruços, diz o delegado, é típica de quem entra em sono profundo.

As dúvidas são levantadas pela tenra idade do suspeito, a suposta incapacidade do menino em manejar o armamento, dirigir um carro ou planejar uma ação em que os detalhes chocantes e anormais para os padrões brasileiros dão aparências de crime perfeito. Familiares e até policiais experientes - como o coronel Wagner Dimas, que teve de voltar atrás da declaração em que afirmava que Andréia havia denunciado colegas - chegaram a levantar hipóteses como queima de arquivo.

Também insinuaram que poderia se tratar de retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização que o governo paulista faz de conta que não existe, mas que trava uma guerra particular com a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite em que trabalhava no pai de Marcelo, o sargento Pesseghini.

Sem sobrevivente ou testemunha ocular, o crime está exigindo mais perícia para administrar a guerra por audiência envolvendo os programas policiais sensacionalistas de duas emissoras de televisão - a Record e a Bandeirantes - do que investigação propriamente dita.

"Se a autoria estivesse ligada ao crime organizado, haveria sinais de esculacho no local. As quadrilhas sempre querem demonstrar superioridade em relação às vítimas. Ninguém fora a família teve acesso a casa", observa Itagiba Franco.

O suspeito número um, apontam os indícios citados pelo delegado, é o menino. A primeira evidência são duas gravações em vídeo registradas por câmeras externas onde ele aparece saindo de casa por volta da 1h de segunda dirigindo o carro da mãe e depois estacionando nas proximidades da escola que frequentava. A última imagem mostra, aparentemente, que dormiu no carro e, às 06h23, sai pela porta do motorista. Vestido o uniforme estudantil, segue caminhando até a escola.

Marcelo deixa o colégio por volta do meio dia e pega carona com o pai do colega e melhor amigo. No caminho, o motorista vê e estranha a presença do carro da mãe do garoto estacionado próximo a escola. Marcelo sugere que Andréia estaria pelas cercanias realizando alguma tarefa, mas pede para o pai do amigo parar, desce, abre o carro com uma chave que carregava no bolso e apanha algo que poderia ser o revólver 32 que a polícia encontraria depois em sua mochila. Ao chegar em casa pede para não buzinar, alegando que seus pais estariam dormindo.

"Quando Marcelo foi à escola a família já estava morta. Os pais jamais deixariam que passasse a noite fora. Ouvimos várias testemunhas que dizem o seguinte: se ele tivesse fugido o casal entraria em desespero e imediatamente avisaria a polícia", explica o delegado Itagiba Franco.

Sem sobrevivente ou testemunha ocular, o crime está exigindo mais perícia para administrar a guerra por audiência envolvendo os programas policiais sensacionalistas de duas emissoras de televisão - a Record e a Bandeirantes - do que investigação propriamente dita.

"Se a autoria estivesse ligada ao crime organizado, haveria sinais de esculacho no local. As quadrilhas sempre querem demonstrar superioridade em relação às vítimas. Ninguém fora a família teve acesso a casa", observa Itagiba Franco.

O suspeito número um, apontam os indícios citados pelo delegado, é o menino. A primeira evidência são duas gravações em vídeo registradas por câmeras externas onde ele aparece saindo de casa por volta da 1h de segunda dirigindo o carro da mãe e depois estacionando nas proximidades da escola que frequentava. A última imagem mostra, aparentemente, que dormiu no carro e, às 06h23, sai pela porta do motorista. Vestido o uniforme estudantil, segue caminhando até a escola.

Marcelo deixa o colégio por volta do meio dia e pega carona com o pai do colega e melhor amigo. No caminho, o motorista vê e estranha a presença do carro da mãe do garoto estacionado próximo a escola. Marcelo sugere que Andréia estaria pelas cercanias realizando alguma tarefa, mas pede para o pai do amigo parar, desce, abre o carro com uma chave que carregava no bolso e apanha algo que poderia ser o revólver 32 que a polícia encontraria depois em sua mochila. Ao chegar em casa pede para não buzinar, alegando que seus pais estariam dormindo.

"Quando Marcelo foi à escola a família já estava morta. Os pais jamais deixariam que passasse a noite fora. Ouvimos várias testemunhas que dizem o seguinte: se ele tivesse fugido o casal entraria em desespero e imediatamente avisaria a polícia", explica o delegado Itagiba Franco.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir