Os militares egípcios ocuparam posições em pontos estratégicos do Cairo, disse a imprensa estatal, à espera da "sexta-feira da ira" convocada por partidários do presidente deposto Mohamed Mursi.
Foto: br.noticias.yahoo.com Milhares de manifestantes pró-Mursi já marchavam da região nordeste do Cairo rumo ao centro cantando "abaixo o governo militar".
Centenas de pessoas morreram e milhares ficaram feridas na quarta-feira, quando a polícia dissolveu com violência dois acampamentos de manifestantes no Cairo.
Os partidários de Mursi, presidente eleito democraticamente em 2012 e derrubado por militares em julho, estavam instalados nesses locais reivindicando a restauração do mandato dele.
O Ministério da Saúde diz que 578 pessoas morreram, mas a Irmandade Muçulmana, grupo de Mursi, dalega que o governo está ocultando uma cifra muito maior.
A agência estatal de notícias Mena disse que dezenas de veículos blindados vão interditar ruas na zona nordeste da capital, principal foco dos protestos pró-Mursi. No centro do Cairo, já era possível ver veículos com soldados e postos de controle protegidos com rolos de arame farpado.
A Irmandade quer levar milhões de pessoas às ruas após a importante prece islâmica da sexta-feira, para mostrar seu descontentamento com o governo provisório instalado pelos militares.
Fonte: br.reuters.com
|