Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-08-2013

Receita Federal condena banco Itaú por valores não recolhidos em fusão
A instituição bancária Itaú Unibanco declarou que foi autuada pela Receita Federal em aproximadamente R$ 18.7 bilhões por contribuições sociais, e imposto de renda que deixou de recolher no ano da fusão com o Unibanco que ocorreu em 2008.
Receita Federal condena banco Itaú por valores não recolhidos em fusão
Foto: www.noticiasbr.com.br

O banco informou esta situação por meio de comunicado que foi emitido nesta quinta-feira e relatou também que fez a contestação dessas informações que caracterizam a autuação.

Segundo informações contidas no comunicado destinado ao Mercado os valores cobrados pela receita são R$ 11.845 bilhões no que se refere ao imposto de renda e mais R$ 6.867 bilhões referidos a contribuições sociais, esse valores tem como base de cálculo o lucro líquido da instituição e sobre esses valores são acrescentadas as multas devidas.

De acordo com informações contidas no comunicado do Itaú Unibanco isso ocorreu porque a Receita não concorda com a maneira de sociedade que foi empregada para unificação das atividades operacionais dos dois bancos, eles disseram que no entender do Fisco a instituição supostamente deixou de fazer o recolhimento de alguns valores no ano em que a fusão foi implantada.

A instituição Itaú Unibanco declara que a operação que é sugerida pela Receita Federal não pode ser aplicada as instituições bancárias, pois, segundo eles as normas a serem seguidas não têm apoio aplicável a esse tipo de instituição.

Por isso a instituição decidiu contestar a autuação feita pela Receita Federal pois segundo eles todas as operações que foram realizadas foram apropriadas sendo assim o entendimento da Receita Federal de que houveram ganhos tributáveis é totalmente sem propósito, eles ressalta ainda que consideram remota a possibilidade que tenha havido uma perda em procedimentos fiscais.

O Itaú Unibanco diz ainda em seu comunicado que as operações que tiveram realização no ano de 2008 em que a fusão foi feita foram aprovadas pelas empresas administradoras que estiveram envolvidas neste processo na ocasião bem como seus acionistas respectivos e que foram encaminhadas a Comissão de Valores Imobiliários, também ao Banco Central do Brasil e por fim ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica onde ocorreu a sanção de todas essas operações.

Fonte: www.noticiasbr.com.br
 
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