O juiz que investiga o acidente ferroviário de Santiago de Compostela, que em 24/07 matou 79 pessoas perto daquela cidade espanhola, indiciou nesta terça-feira diretores de segurança ferroviária da empresa Adif, gestora pública da rede.
Foto: www.abola.pt O magistrado Luis Aláez considera necessário saber se existiram "possíveis atos reprováveis" dos operadores que deveriam garantir a segurança do tráfego.
A investigação judicial pretende averiguar os motivos do descarrilamento de um comboio a 179 quilômetros, numa zona com limite de 80 quilômetros por hora, pouco depois do maquinista ter concluído uma conversa, por telefone com o interventor do comboio.
O acidente aconteceu numa curva há quatro quilômetros de Santiago de Compostela, numa zona que não estava equipado com um sistema de freio de emergência.
O condutor do comboio, Francisco José Garzon Amo, foi indiciado por 79 homicídios por imprudência. Tanto a Adif como a empresa ferroviária pública Renfe negaram qualquer tipo de falha e afirmaram ter respeitado os procedimentos.
Fonte: www.portalangop.co.ao
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