A empresa Gol Linhas Aéreas se manifestou após as acusações da coreógrafa Deborah Colker em relação ao tratamento dado ao seu neto, de 3 anos, durante um procedimento de embarque na última segunda.
Foto: www.tribunadabahia.com.br A mãe da criança, Clara Colcker, chegou a postar em seu perfil no Facebook um desabafo após o seu filho ter sido impedido de seguir em um voo pela tripulação da empresa aérea por possuir uma doença na pele.
Por meio de nota oficial, a Gol disse que "cumpriu rigorosamente as recomendações do Manual Médico da IATA (sigla em inglês da Associação Internacional de Transportes Aéreos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)" ao solicitar um atestado médico do garoto.
Como o neto da coreógrafa não possuía tal atestado, um médico foi acionado para atestar que a doença do menino não era contagiosa. Essa abordagem, segundo a família, gerou um desconforto tanto no garoto como nos demais passageiros, que teriam apoiado a família de Deborah Cocker. Sobre isso, a Gol lamentou por eventuais falhas na cortesia por parte dos tripulantes.
"Lamentamos profundamente os transtornos causados à família com relação à forma como foi conduzido o cumprimento de tais recomendações. A estes e aos demais passageiros, pedimos sinceras desculpas", dizia a nota.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrou nesta terça-feira com um ofício para exigir informações da Gol. Segundo a agência, "caso seja constatada alguma conduta inadequada praticada pela empresa em questão, a Anac aplicará as medidas cabíveis que poderão gerar multas de R$ 4 mil a R$ 10 mil".
Em nota, a Anac afirmou que, segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), o comandante da aeronave é autoridade em voo "e lhe é concedida a prerrogativa de desembarcar qualquer pessoa - desde que comprometa a boa ordem e a disciplina - que ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo".
"Tendo em vista o dever de comprometimento do comandante da aeronave com a boa ordem, com a disciplina e sem que haja excesso de poder, previsto no CBAer, o caso será avaliado pela Anac."
Veja, na íntegra, a nota divulgada pela Gol:
"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes esclarece que, buscando assegurar o bem-estar de todos os passageiros a bordo do voo G3 1556 (Salvador - Rio de Janeiro), realizado na última segunda-feira, 19, cumpriu rigorosamente as recomendações do Manual Médico da IATA (sigla em inglês da Associação Internacional de Transportes Aéreos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A companhia ressalta que, visando a segurança de um dos passageiros deste voo, bem como de todos a bordo, solicitou um atestado médico. Na falta deste documento, um médico foi acionado.
Lamentamos profundamente os transtornos causados à família com relação à forma como foi conduzido o cumprimento de tais recomendações. A estes e aos demais passageiros, pedimos sinceras desculpas.
Vale ressaltar que todas as medidas relacionadas a este caso foram tomadas com o único objetivo, prezar pelo respeito e bem-estar de todos a bordo e seguir rigorosamente os padrões de segurança."
Fonte: noticias.terra.com.br
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