Uso de armas químicas aumentou pressão ocidental sobre o regime.
Governo sírio promete se defender se for atacado.
Foto: portuguese.ruvr.ru O premiê britânico, David Cameron, convocou nesta terça-feira (27) o Parlamento, que estava em férias, para debater os para uma possível operação militar em resposta ao suposto uso de armas químicas na Síria.
Os parlamentares devem se reunir na quinta-feira (29).
"No momento não tomamos nenhuma decisão. Continuamos debatendo com nossos sócios internacionais sobre o que deve ser a resposta adequada, mas dentro deste contexto preparamos planos militares", afirmou o porta-voz britânico.
"Se trata de examinar como impedir o uso de armas químicas porque é algo completamente abjeto e contrário ao direito internacional", disse.
Cameron chegou a encurtar suas férias para fazer frente à crise.
A Síria enfrenta uma violenta guerra civil há mais de dois anos, com mais de 100 mil mortos e uma crise de refugiados que afeta a estabilidade regional.
Um ataque com armas químicas na última quarta-feira, atribuído pelos rebeldes antigoverno ao regime, deixou 1.300 mortos, muitos civis, segundo a oposição, e gerou críticas internacionais.
O governo sírio nega a autoria do ataque e afirma que os rebeldes são "terroristas" que tentam desestabilizar o país. O chanceler sírio prometeu que o país vai se defender e surpreender o mundo se for atacado.
Os EUA afirmaram na véspera que é praticamente comprovado que houve um ataque químico, mas que o governo do presidente Barack Obama ainda não decidiu como vai ser a reação.
Fonte: g1.globo.com
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