Categoria Geral  Noticia Atualizada em 27-08-2013

Vinte e três cidades de MG estão sem profissionais do Mais Médicos
Ainda não é possível saber para quais cidades irão médicos cubanos. A próxima etapa do programa deve selecionar mais brasileiros.
Vinte e três cidades de MG estão sem profissionais do Mais Médicos
Foto: www.panoramabrasil.com.br

A lista oficial dos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum médico em todo o Brasil, elaborada pelo Ministério da Saúde, indica que 23 cidades de Minas Gerais não foram selecionadas como área de trabalho pelos profissionais brasileiros e estrangeiros que se inscreveram no programa Mais Médicos, do governo federal.

Para suprir a demanda, um convênio foi firmado entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A intenção é de que médicos de Cuba possam trabalhar nas cidades que ainda carecem dos profissionais no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, porém, estas cidades podem vir a receber tanto médicos cubanos quanto brasileiros. Isso porque, além dos 400 médicos cubanos que chegaram ao país este mês para participar do programa, mais médicos brasileiros ainda podem ser selecionados na segunda etapa do Mais Médicos. Como há 701 cidades que ainda carecem de profissionais da saúde, cerca de 300 municípios permanecem sem médicos, após o primeiro grupo de profissionais cubanos ser alocado em algumas das cidades da lista nacional.

Em uma declaração, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os médicos cubanos que chegam ao país já trabalharam em países de língua portuguesa e são especializados em saúde da família. O convênio assinado pelos órgãos prevê a vinda de 4 mil médicos cubanos ao país até o final de 2013.

Debate
A chegada dos estrangeiros gera polêmica. O Presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), João Batista Soares, declarou, na semana passada, que irá chamar a Polícia Civil para casos de atendimento dos médicos estrangeiros que não fizerem o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Segundo ele, isso consistiria em uma violação da lei brasileira. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, rebateu declarações de ameaças à legalidade do programa em uma coletiva de imprensa, e disse que o governo tem segurança jurídica sobre o programa, e que aceita críticas ou sugestões, mas pede que não sejam feitas ameaças à saúde da população carente brasileira.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir