Estava marcada uma entrevista na Comiss�o de Rela��es Exteriores. Diante de "desdobramentos" do caso, advogado quis "preservar" o senador.
Foto: g1.globo.com O senador boliviano Roger Molina Pinto n�o vai mais � Comiss�o de Rela��es Exteriores do Senado, onde estava previsto que desse uma entrevista na tarde desta ter�a-feira (27). O pedido da suspens�o da ida ao Senado foi feito ao presidente da comiss�o, Ricardo Ferra�o (PMDB-ES), pelo advogado do senador boliviano, Fernando Tib�rcio.
Roger Pinto, condenado pela Justi�a boliviana, ficou mais de um ano asilado na embaixada brasileira em La Paz. No domingo, ele deixou a Bol�via em um carro oficial brasileiro e veio para Bras�lia, sem autoriza��o do governo boliviano.
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De acordo com a assessoria do senador Ferra�o, o advogado Tib�rcio alegou que a decis�o de suspender a entrevista de Roger Pinto foi tomada ap�s os "desdobramentos do caso". Nesta segunda-feira, a vinda do senador boliviano ao Brasil custou o cargo do ent�o ministro das Rela��es Exteriores, Ant�nio Patriota, que foi demitido do comando do minist�rio ap�s reuni�o com a presidente Dilma Rousseff.
Ainda de acordo com a assessoria de Ferra�o, o advogado de Roger Pinto afirmou que o momento � de "preservar" o senador boliviano.
Vinda para o Brasil
Na manh� de domingo, o Itamaraty anunciou abertura de inqu�rito para apurar as circunst�ncias da vinda de Roger Pinto para o Brasil. O encarregado de neg�cios da embaixada brasileira em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, dmitiu ter organizado a opera��o que trouxe Molina para o Brasil em um carro oficial. "Tomei a decis�o de conduzir essa opera��o, pois havia o risco iminente � vida e � dignidade do senador", disse.
O senador viajou 22 horas de La Paz a Corumb� (MS), onde na madrugada de domingo, pegou um jatinho junto com o senador Ricardo Ferra�o e desembarcou em Bras�lia.
Em junho deste ano, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), a Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) e o Itamaraty j� tinham se posicionado contra ajuda ao senador boliviano Roger Pinto, que manifestava desejo de deixar a Bol�via rumo ao Brasil.
Fonte: g1.globo.com
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