Devem ser analisados ainda os processos de ex-sócio de Valério e do ex-deputado Pedro Corrêa.
Foto: www.atribunamt.com.br O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (29) a análise dos recursos dos condenados no processo do mensalão, pelas alegações do deputado federal João Paulo Cunha.
Além dele, está prevista a análise dos casos dos ex-sócio de Marcos Valério Cristiano Paz, do ex-deputado Pedro Corrêa, do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, de Dirceu, do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e do ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu.
Há também a possibilidade de o recurso de Dirceu ser julgado nesta quinta (29) , mas depende a ordem definida pelo presidente do Supremo Joaquim Barbosa.
Além dos recursos anunciados, ainda faltam os embargos do ex-presidente da Casa Civil José Dirceu, o ex-advogado de Valério Rogério Tolentino e o ex-sócio da corretora Bônus Banval Breno Fischberg.
Nesta quarta-feira (28) foram negados os recursos dos deputados José Genoíno, Pedro Henry e do publicitário Marcos Valério. O Supremo já julgou 18 embargos de declaração. A sessão foi encerrada mais cedo porque os ministros tinham outros compromissos.
Lamento
Ao proferir o voto, o ministro recém chegado ao STF, Luis Roberto Barroso lamentou a condenação de Genoíno, nas palavras dele "um homem que participou da ditadura" e da "evolução democrática" do Brasil. De acordo com Barroso, ele Lamentava ainda condenar um homem que "segundo todas as fontes confiáveis jamais lucrou com a política".
Barroso ainda pediu mudanças no processo eleitoral brasileiro, que resulta em uma "armadilha histórica".
Em seu voto, a ministra Carmem Lúcia lembrou o caráter do julgamento.
- Não estávamos julgando histórias, isso ficou muito claro neste julgamento.
Fonte: noticias.r7.com
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