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Putin diz que aceita ação na Síria se houver provas de ataqu
Kremlin divulgou entrevista do presidente da Rússia. Ele disse, porém, que provas devem ir ao Conselho de Segurança da ONU.
Putin diz que aceita ação na Síria se houver provas de ataqu

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que Moscou não descarta aceitar uma ação militar contra o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, se ficar demonstrado que ele usou armas químicas contra a população, em entrevista divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Kremlin.

Putin destacou que só o Conselho de Segurança da ONU pode autorizar o uso da força militar contra um país soberano, já que todas as outras vias são "inadmissíveis e só podem ser qualificadas de agressão".

"Se tivermos dados objetivos, exatos, sobre quem cometeu esses crimes, então haverá uma reação. Dizê-lo agora, de antemão, seria incorreto, assim não se atua em política", disse o presidente russo, respondendo à pergunta se Moscou iria continuar fornecendo armamento ao regime sírio.

Putin acrescentou que, em qualquer caso, a Rússia ocupará uma postura de princípios, que "consiste em que o uso de armas de aniquilação em massa é um crime".

"Mas surgem outras perguntas. Se ficar demonstrado que a guerrilha usou armas químicas, o quê os EUA farão com os guerrilheiros? Que farão com os guerrilheiros seus patrocinadores? Deixarão de fornecer-lhes armas? Lançarão operações militares contra eles?", perguntou Putin.

O presidente russo disse que não há dados exatos do que aconteceu na Síria e que Moscou parte da base de que "se alguém tem provas do uso de armas químicas deve apresentar as provas ao Conselho de Segurança da ONU".

"E estas as provas devem ser convincentes. Não devem se basear em rumores ou informações obtidas por serviços secretos de escutas", ressaltou.

Putin acrescentou que inclusive nos EUA há especialistas que consideram que as provas apresentadas pelo governo americano não são sólidas e que não descartam a possibilidade que o suposto ataque químico do dia 21 de agosto nos arredores de Damasco tenha sido uma provocação da oposição síria".

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Por:  Maratimba.com    |      Imprimir