Oito pessoas são acusadas por fraudes de R$ 47,5 milhões no MTE.
Foto: www.otempo.com.br Uma investigação da Polícia Federal (PF) iniciada em janeiro resultou na prisão de oito pessoas acusadas de fraudes de R$ 47,5 milhões no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Entre os detidos, está um assessor da pasta, flagrado com R$ 30 mil, que seria supostamente propina paga por uma organização não governamental sediada em São Paulo.
Segundo a PF, as irregularidades foram detectadas na capital paulista e no Rio de Janeiro.
Também houve buscas e apreensões no ministério, em Brasília. As ilegalidades foram constatadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo fontes da PF, a ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), sediada na Zona Sul de São Paulo, era uma das principais envolvidas nas irregularidades, e tem dois diretores entre os oito presos. A organização é suspeita de desviar recursos por meio de lavagem de dinheiro, direcionando a verba repassada pelo MTE e não executando contratos, além de fazer doações fictícias e simular prestações de serviço. Os R$ 47,5 milhões envolvidos nas operações irregulares eram destinados à criação e à manutenção de centros públicos de emprego em São Paulo e no Rio de Janeiro. O assessor do MTE estava em um hotel em São Paulo quando foi detido com cerca de R$ 30 mil em espécie. No dia anterior, ele teria estado na ONG, onde o dinheiro foi supostamente recolhido. O nome do funcionário não foi divulgado pela PF. Os presos responderão por formação de quadrilha, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 37 anos de prisão.
Fonte: www.diariodepernambuco.com.br
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