Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-09-2013

Ministro egípcio diz que atentado contra ele foi "desprezível"
O ministro do Interior do Egito, Mohamed Ibrahim, deu uma entrevista nesta quinta-feira após sofrer um atentado com bombas contra o comboio em que ele viajava e disse que a ação foi uma "tentativa desprezível".
Ministro egípcio diz que atentado contra ele foi
Foto: www.jn.pt

No próprio Ministério do Interior, Ibrahim disse que um artefato altamente explosivo foi detonado na passagem de seu veículo e causou ferimentos graves em várias pessoas, entre elas vários policiais e uma criança.

Além disso, o ministro afirmou que os quatro veículos do comboio ficaram destruídos no atentado, que ocorreu no bairro residencial Cidade Nasser.

"O departamento de investigação criminal informou que a bomba utilizada contra o comboio é grande", explicou o ministro.

Segundo a Agência Efe constatou no local do atentado, a rua Mustafa al Nahas, os destroços causados nos edifícios próximos pela explosão são de grande magnitude e há um bom número de veículos carbonizados.

A polícia estabeleceu vários perímetros de segurança em torno da área, o primeiro a cerca de 500 metros do lugar da explosão.

Os efeitos da explosão, que chegou a romper janelas de edifícios afastados, podem ser observados em um raio de centenas de metros.

Além disso, por toda a zona do atentado podem ser encontradas peças e partes pequenas de automóveis, apesar da versão oficial não ter confirmado que se tratava de um ataque com carro-bomba.

O procurador-geral do Egito ordenou uma investigação imediata do ataque e uma equipe do Ministério Público foi até o local para apurar o ocorrido.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, condenou o atentado e o classificou como um "ato criminoso".

Arabi pediu que o governo egípcio tome as medidas necessárias para descobrir os autores do ataque e enviá-los o "mais rápido possível" para a Justiça.

Além disso, condenou os atos que querem desestabilizar o país e obstaculizar a aplicação do "roteiro" anunciado para o período de transição, iniciado depois da destituição em 3 de julho do presidente islamita Mohammed Mursi.

Fonte: noticias.terra.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir