Categoria Policia  Noticia Atualizada em 06-09-2013

"Pensei que era replay", diz dono de bar invadido por carro pela 2ª vez
Ao contrário do primeiro acidente, desta vez ninguém ficou ferido. Proprietário calcula prejuízo de R$ 40 mil.

Foto: g1.globo.com

No fim da noite desta quinta-feira (5), o comerciante Isidro de Souza Viana, de 47 anos, estava em casa, quase dormindo, quando recebeu uma ligação do gerente de seu bar e lanchonete. Aflito, o funcionário contou que, pela segunda vez em menos de três anos, um carro havia invadido o estabelecimento, no cruzamento das ruas Aurora e Arouche, na República, no Centro de São Paulo. "Pensei que era um filme, que era replay", disse Viana.

Em dezembro de 2010, seu bar estava aberto quando um carro dirigido por uma mulher com a carteira de habilitação vencida entrou e atropelou o biólogo Jean Clanei Guimarães, de 37 anos. A vítima morreu.

Ao contrário do primeiro acidente, nesta quinta-feira a lanchonete Marratas não funcionava e contava apenas com cinco funcionários, encarregados da limpeza para o dia seguinte. Por volta das 23h30, um Agile que havia acabado de bater em outro veículo invadiu o estabelecimento e por pouco não atropelou um dos balconistas. O motorista foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital da região, sem ferimentos aparentes.

A porta de alumínio foi quebrada pelo impacto da batida. O balcão de alvenaria e a estufa quente que armazena salgados também foram danificados, além de mesas e cadeiras. Segundo estimativas do proprietário, o prejuízo chega a R$ 40 mil. A lanchonete só vai reabrir na segunda-feira (9). Viana diz que vai entrar na Justiça para pedir indenização. "Nossa lei de trânsito está muito branda, tem que mudar muito a legislação e ser mais rígida com os motoristas."

Amizade

O balconista José Roberto Barbosa, de 49 anos, que fazia a limpeza da lanchonete conta que salvou a vida do amigo, um colega de trabalho. Após limpar a última mesa, ele puxou o colega pelo braço e disse, brincando, que era hora de ir embora.

"Por uma fração de segundo o carro não espreme ele na parede. Acho que foi Deus que me colocou ali para puxar ele", contou. De acordo com o funcionário, o amigo agradeceu por ter salvo sua vida, mesmo sem perceber que ele corria perigo.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir