Serviços serão suspensos em ao menos sete estados. Setor reivindica melhorias salariais.
Foto: novohamburgo.org Desde o final da noite de quarta-feira (11), funcionários dos Correios de ao menos sete estados entraram em greve. Os serviços de recebimento, triagem e entrega foram suspensos em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Sul (RS), Tocantins (TO), Rio Grande do Norte (RN), Rondônia (RO) e Pernambuco (PE). A paralisação das atividades é por tempo indeterminado.
Os funcionários do setor reivindicam, principalmente, melhorias salariais. A categoria pede a reposição da inflação e reajuste de 10% do piso salarial, além de benefícios como vale alimentação de R$ 35, vale cesta básica de R$ 342, auxílio creche de R$ 500. A empresa havia oferecido reajuste de 5,27% - valor abaixo da inflação anual, de 6,27%, medida pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA). Os funcionários não aceitaram o valor do reajuste proposto.
Em nota, os Correios afirmam que estão em processo de negociação do acordo coletivo de trabalho com as entidades sindicais e continuam abertos ao diálogo, não havendo, portanto, justificativa para a paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Correios e Telégrafos do Rio (Sintect-RJ), Marcos Sant Aguida, além de reivindicar melhores salários, a categoria busca o fortalecimento da empresa. "Queremos que tenha uma entrega ampla em todo o território nacional, mais trabalhadores, mais infraestrutura de transporte e mais atendimento ao público. Nós colocamos 62 itens na reunião com os Correios".
Em comunicado, os Correios afirmam que colocarão em prática medidas para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento, como mutirão e contratação de pessoal para entrega de correspondência nos finais de semana.
Fonte: epoca.globo.com
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